14 de outubro de 2011

Primeira volta no novíssimo Mini Coupé


Editora Globo
O novo Coupé exibe os mesmos característicos traços retrôs dos outros Minis; as fotos são da versão JCW
A filial brasileira da Mini anunciou nesta semana a chegada do Cooper Coupé ao Brasil. O esportivo de dois lugares estreou na Europa há apenas um mês e com um forte apelo: trata-se do Mini mais rápido de todos os tempos – o modelo é baixinho (tem apenas 1,38 metro de altura). Por aqui, desembarcam primeiro as versões básica Cooper (R$ 134.900) e Cooper S (R$ 149.950). No início de 2012, é a vez da “apimentada” John Cooper Works (com o aumento no IPI, seu preço deve atingir R$ 160 mil). 

Dentro da gama Mini, o Coupé é o primeiro a ter carroceria de três volumes. A engenharia da marca britânica disse que essa configuração ajudou a distribuir melhor o peso da carroceria – algo tradicional e obrigatório nos carros da BMW, proprietária da Mini. De quebra, o terceiro volume também ampliou o porta-malas, que comporta 280 litros (no Cooper normal, o bagageiro leva apenas 160 litros). Para completar, o teto curtinho (que lembra um capacete) tem um defletor que parece se formar da própria estrutura. 

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O terceiro volume esconde um aerofólio retrátil que emerge após os 80 km/h e faz um peso extra de até 40 kg
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Aerofólio pode ser acionado manualmente
Assim como nos demais modelos, a configuração mais simples do Coupé é equipada com o motor 1.6 16V a gasolina e aspirado, que gerar 122 cv. Já a versão esportiva S usa o bloco 1.6 turbo de fortes 184 cv. Por fim, o Mini Coupé preparado com o pacote John Cooper Works – a divisão esportiva da marca – faz o motor despejar 211 cv, gerenciado apenas por um câmbio manual de seis marchas. Nas versões normal e S, além do câmbio manual a Mini também oferece um automático sequencial de iguais seis marchas. 

O Cooper Coupé foi revelado pela Mini em julho passado  E seu lançamento mundial ocorreu semanas depois, na véspera da abertura do Salão do Automóvel de Frankfurt (Alemanha). A Mini revelou o Cooper Coupéem uma antiga base aérea militar dos tempos da Segunda Guerra Mundial, em Munique. A pista de pouso e decolagem dos aviões de caça da época se transformou em um enorme campo de provas. Também percorremos cerca de 220 km por estradas vazias, sinuosas e bucólicas da Bavária. 

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Formato incomum do teto lembra um capacete e traz um aerofólio integrado, sem contar o retrátil
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Rodas do JCW medem 17''
Na ocasião, rodamos apenas na versão JCW, prevista para 2012. E nela impressiona a força com que o cupê ganha velocidade. O pequeno motor 1.6 turbo a gasolina de quatro cilindros em linha, 16 válvulas, injeção direta e comando variável de válvulas despeja seu torque máximo de 26,5 kgfm por inteiro dos 1.850 rpm até os 5.600 giros. As respostas ao pedal do acelerador são quase instantâneas! Ao mesmo tempo, o ronco grave do motor é intenso dentro da cabine. Quase o tempo inteiro se ouve o 1.6 berrar alto. 

A configuração John Cooper Works só é indicada àqueles que realmente buscam um carro de comportamento agressivo. O acerto do câmbio manual de seis marchas (único disponível no JCW) faz com que o motor trabalhe sempre com giros altos, entregando todo o seu poder de fogo. Mas das características a suspensão e a aerodinâmica são as que mais impressionam no pequeno esportivo. As respostas aos movimentos no volante são diretas e precisas. E a direção elétrica "ganha peso" conforme a velocidade cresce.

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Interior é personalizável, como nos outros Minis, e traz muitos cromados na versão esportiva JCW
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Motor 1.6 turbo, desenvolvido pela BMW e a PSA Peugeot Citroën, produz fortes 211 cv no Coupé JCW