painel também é muito semelhante ao da picape. Porém, como nesse caso não se trata de veículo voltado ao trabalho, a Trailblazer recebeu acabamento um pouco melhor, para transmitir maior sensação de sofisticação. Afinal, não se esqueça de que estamos falando do automóvel mais caro produzido no país.
Com todos os bancos no lugar, sobram apenas 235 litros no porta-malas, capacidade que aumenta para 878 litros com a terceira fileira rebatida. Abaixando-se as duas fileiras de bancos (central e traseira), a Chevrolet afirma que a área acomoda 1.830 litros de bagagem.
A motorização a diesel é idêntica à utilizada na picape: trata-se do motor 2.8 CTDI, de 180 cavalos. Esse motor tem turbina de geometria variável, tecnologia que possibilita melhores respostas em qualquer faixa de rotação. Já o motor a gasolina é um inédito 3.6 V6, com comandos variáveis e 239 cavalos. Ao menos por enquanto, não se fala no uso do motor 2.4 flex na Trailblazer. Uma das razões para isso pode ser o comprometimento da relação peso-potência. A Trailblazer pesa cerca de 100 kg a mais que a S10 cabine dupla 4x4. Assim, o uso de um motor “pequeno” poderia comprometer o desempenho.
Para não pular muito (característica da velha Blazer), a suspensão traseira foi reformulada na Trailblazer. Enquanto a S10 tem feixe de molas, o carro de passeio recebeu sistema five link, com molas helicoidais. A Trailblazer tem 4,88 metros de comprimento, 47 cm mais curta que a S10 cabine dupla (5,35 m).
A Chevrolet tem expectativa de vender de 350 a 400 unidades por mês do carro.