28 de outubro de 2011

Nissan libera primeira imagem do Juke R finalizado


Nissan
Nissan Juke R é versão mais robusta e esportiva do modelo
A Nissan revelou esta semana, na Espanha, a primeira foto oficial do Juke R totalmente finalizado. O modelo é uma versão mais robusta do crossover Juke, feito especialmente para suportar potência e torque mais elevados. Para isso, o carro deverá ganhar um motor biturbo 3.8 V6, capaz de entregar até 480 cv com transmissão manual de seis velocidades.

No visual, o modelo conta com kit aerodinâmico de fibra de carbono e rodas de 20 polegadas. O carro ganhou ainda traços do Nissan GT-R, como entradas de ar no capô e aerofólio traseiro. O veículo ganhará uma versão na mão inglesa. A data oficial do lançamento ainda não foi divulgada.

Fotos da versão final do FT-86 vazam na Internet


   Reprodução
Acredita-se que a imagem acima, do catálogo da Modellista, mostre a versão de produção do Toyota FT-86
Uma imagem de um catálogo de peças da Modellista, marca que faz acessórios para Toyota, causou certo alvoroço no mundo automotivo. Isso porque se acredita que a foto acima, que vazou na Internet e está se espalhando rapidamente pelo mundo, mostre a versão de produção do Toyota FT-86. A montadora ainda não se manifestou oficialmente sobre o possível vazamento das imagens, então não sabemos ao certo se esse seria mesmo o FT-86 comercial.
A versão conceito do FT-86 foi apresentada em 2009, no Salão de Tóquio. Naquele ano, a marca fez questão de ressaltar o aspecto esportivo de seu modelo desenvolvido junto com a Subaru: “o FT-86 não é um veículo elétrico nem híbrido, mas um esportivo com motor a gasolina desenvolvido para reunir os apelos essenciais dos automóveis da nova era”. O motor é um 2.0 boxer de quatro cilindros fornecido pela Subaru. Na época de sua apresentação, comentou-se como o modelo já trazia muitas características de uma versão de produção.
 Divulgação
Versão conceito do Toyota FT-86, apresentada em 2009

Chevrolet revela Camaro especial para SEMA


Chevrolet
Camaro ZL1 Carbon Concept
Um Camaro e um Corvette originais já são suficientes para encher os olhos de qualquer amante das máquinas sobre quatro rodas. Para melhorar, a dupla de superesportivos acaba de ganhar uma versão tunada feita pelaChevrolet. A montadora de Detroit revelou nesta quinta-feira (27) os detalhes que envolvem as versões modificadas dos clássicos da marca preparadas especialmente para o SEMA Show, maior salão de carros tuning do mundo que abrirá as portas em novembro nos Estados Unidos.
General Motors
Camaro Red Zone Concept
Considerado como um dos carros de maior sucesso no evento do ano passado, o Camaro chegará ao SEMA com quatro modelos: O ZL1 Carbon Concept, uma versão do ZL1, o conversível mais potente da linhagem Camaro. Ganhou carroceria em fibra de carbono; Red Zone Concept, um dos mais invocados, a pintura tem uma forte pegada dos carros esportivos tunados, com listras brancas cortando o revestimento em vermelho. Synergy Series Concept, que é mais focado em rechear o carro com acessórios e, por fim, o 1LE Concept, que segundo a marca, é totalmente voltado para as pistas, inspirado no SS e no ZL1
General Motors
Corvette Carlisle Blue Grand Sport Concept
Já o Corvette irá ao salão com apenas duas versões: Carlisle Blue Grand Sport Concept e Z06 Ron Fellows ‘Hall of Fame’ Tribute, que celebra a inclusão do nome do piloto Ron Fellows, que corre pela Chevrolet na Nascar, no hall da fama do Museu Nacional do Corvette, nos Estados Unidos.

Land Rover Evoque chega em novembro por R$ 164.900


Motor Trend
Marca projeta vendas mundiais do Evoque em 72 mil unidades para 2012
A Land Rover lança hoje, no Brasil, o Range Rover Evoque. O utilitário esportivo com inspirações de cupê começa a ser vendido nas concessionárias da marca no país a partir da semana que vem, com preços que partem de R$ 164.900, referente à opção quatro portas da versão Pure.
Evoque será oferecido em três versões e, curiosamente, as opções duas portas serão mais caras do que as quatro portas. O modelo Pure duas portas será oferecido por R$ 167.900, já o intermediário Prestige será vendido por R$ 182.900 e conta apenas com opção quatro portas. Com o adicional de todos os opcionais, o preço sobre para R$ 231.900. A última versão é a Dynamic, com apelo mais esportivo, que custa R$ 182.900 (quatro portas) e R$ 187.900 (duas portas). Com o pacote de opcionais Dynamic Pack, o topo de linha custa R$ 231.900 (quatro portas) e R$ 236.900 (duas portas).
Motor Trend
Modelo tem mais apelo esportivo que restante da linha Land Rover, e tenta ser um cupê urbano
A escolha de posicionar as opções duas portas acima das quatro portas parece ser motivada pelo potencial de marketing do apelo cupê esportivo. A marca inglesa projeta alcançar a venda de 4.800 unidades do no primeiro ano de comercialização, atingindo 40% das vendas da linha no país. A marca ainda acredita que 90% dos compradores do Evoque serão novos clientes. Sobre o novo IPI, a Land Rover ainda não definiu, mas afirma que provavelmente não irá alterar sua tabela de preços.
Evoque vem equipado com um motor Ford de injeção direta de 237 cv de potência e 34,7 kgfm de torque, acompanhado de uma transmissão automática de seis velocidades acionada por paddle shifters e um sistema de tração integral Haldex Gen IV. O carro promete acelerar de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos. Na lista de acessórios estão incluídos itens como sistema auxiliar de estacionameno, sistema de câmeras 360° e sistema de entretenimento traseiro.
Esse é o modelo mais compacto da marca, com 4,36 metros de comprimento, 1,96 de largura e 1,63 de altura. O veículo também se destaca pelo relativo baixo peso para suas proporções. A balança marca 1640 kg graças a estrutura que privilegia materiais como alumínio e magnésio.
O Evoque chega às lojas na próxima semana e deverá se posicionar como um forte concorrente ao Volvo XC60, ao Audi Q5 e, futuramente, ao Q3.Motor Trend

14 de outubro de 2011

Audi A6 chega ao Brasil por R$ 313.390


Audi
Novo Audi A6 é 2 cm mais curto que o modelo anterior, mas ganhou mais entre-eixos
Sofisticação, tecnologia e desempenho. Essas parecem ser as três palavras-chaves da divulgação da Audi sobre o novo A6. Os primeiros dados que chamam a atenção são os do motor. O propulsor 3.0 litros TFSI a gasolina (2.995 cm3) produz 300 cv de potência e 44,8 kgfm de torque máximo. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos e tem velocidade máxima limitada eletronicamente em 250 km/h. Suas vendas começam este mês, por R$ 313.390.
Com 4,92 m de comprimento, 1,87 m de largura e 1,46 m de altura, o novo Audi A6 é 2 cm mais curto que o modelo anterior. Porém, a distância entre-eixos ganhou 7 centímetros (agora tem 2,91 metros), o que favorece o espaço interno. Na dianteira, chamam a atenção a grade baixa single-frame, assinatura atual dos modelos da marca alemã, e os faróis bi-xenônio com LEDs. A Audi também oferece luzes traseiras com tecnologia LED, o que, segundo a marca, dá um efeito tridimensional ao conjunto. A carroceria, que procura ser extremamente leve, possui 20% de seus componentes em alumínio, o que, segundo a marca, reduziu o peso em aproximadamente 30 kg.
Audi
A6 possui um assistente de visão noturna que detecta pedestres e animais com uma câmera de imagem térmica
Sistemas de assistência ao motorista
A parte tecnológica fica por conta dos sistemas de assistência ao motorista. O destaque é o novo controle de cruzeiro adaptativo (adaptative cruise control - ACC) com função Stop & Go e o Audi Pre Sense. O sistema regula a velocidade e a distância do sedan em relação ao veículo da frente, acelerando e freando em um intervalo de 0 a 250 km/h . A sua aplicação também inclui a função stop-and-go para o tráfego da cidade, onde o sistema desacelera e freia totalmente, retomando a aceleração quando o veículo da frente se movimenta em menos de três segundos.
Já o sistema Audi Pre Sense é procura prever, antes do motorista, uma situação de emergência. Detectado o perigo, automaticamente aciona os freios, modifica o posicionamento dos assentos, tenciona os cintos de segurança dianteiros e faz o fechamento total dos vidros e do teto solar.
O novo Audi A6 possui ainda um assistente de visão noturna, que detecta pedestres e animais com uma câmera de imagem térmica que funciona como um sistema infravermelho. Um computador converte as informações da câmera em imagens, que são mostradas na tela de 7 polegadas do sistema de informações ao motorista.
Audi
O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 5,5 segundos e tem velocidade máxima limitada em 250 km/h

BMW apresenta o novo Série 3


Editora Globo
Desde a estreia da primeira geração, em 1975, o Série 3 já soma mais de 12 milhões de unidades vendidas
A BMW revelou nesta sexta-feira (14) a aguardada sexta geração do sedã Série 3, um dos modelos mais bem-sucedidos da montadora pelo mundo. Embora o visual pareça uma mera atualização de estilo, o Série 3 cresceu no comprimento (+ 9,3 cm) e no entre-eixos (+ 5 cm). O ganho nas medidas também aumentou o porta-malas em 20 litros – agora o compartimento leva 480 litros. E a mecânica ganhou um apimentado motor quatro cilindros. 

O novo bloco 2.0 litros tem quatro cilindros em linha, sistema de injeção direta de gasolina, comando variável de válvulas (Valvetronic) e é sobrealimentado por um turbo compressor de duplo fluxo (Twin-scroll). Segundo a fábrica bávara, o propulsor gera poderosos 245 cv de potência e um torque de 35,7 kgfm, liberados por inteiro dos 1.250 até os 4.800 giros. O zero a 100 km/h é ligeiro: ocorre em apenas 5,9 segundos. 

Editora Globo
BMW informa um coeficiente aerodinâmico (Cx) de baixos 0,26; lanternas lembram as do Série 5
Editora Globo
Chaves agora têm detalhes na cor do carro
O motor 2.0 turbo a gasolina equipará a versão 328i (a mais “básica”) e vem acoplado a um câmbio manual de seis marchas. A BMW diz que, nessa configuração, o consumo médio é de 15,6 km/l – há também a caixa automática de oito marchas. Já o Série 335i segue equipado com o conhecido motor 3.0 de seis cilindros em linha e turbinado. Este bloco produz 306 cv e um pesado torque de 40,8 kgfm entre 1.200 e 5.000 rpm. 

A BMW também oferecerá no novo Série 3 o motor 2.0 diesel turbo. O bloco terá duas faixas de potência: na versão 320d são 138 cv e na 320d EfficientDynamics(de apelo ecológico), são 163 cv – o torque de 38,8 é igual nas duas configurações. Para 2012, ainda estão previstas outras três versões (em uma delas, o motor 2.0 turbo a gasolina gera 184 cv de força). A montadora também promete uma configuração híbrida. 

Editora Globo
Versão híbrida usará o motor 3.0 turbo associado a um bloco elétrico de 54 cv e o câmbio de oito marchas
Além das versões convencionais (que serão Sport Line, Luxury Line e Modern Line), o novo Série 3 também poderá receber o tradicional pacote M Sport – da divisão superesportiva da BMW. O destaque é a suspensão pneumática com controle eletrônico. Como manda o figurino da marca alemã, a tração da sexta geração do sedã é traseira, mas o modelo terá opção de tração nas quatro rodas (integral) – aguardada para 2012. 
Editora Globo
Tela do sistema iDrive agora é destacada do painel e mostra dados como potência e torque em tempo real

Alonso e Massa apresentam Ferrari 458 Spider


Ferrari
Pilotos da Ferrari apresentaram o novo coversível para público de pouco mais de 350 clientes da marca
A Ferrari fez o lançamento oficial da 458 Spider em Tóquio, na última terça-feira (11), com a presença de Felipe Massa e Fernando Alonso. O conversível, que já foi revelado no Salão de Frankfurt, esteve em um leilão especial realizado para levantar fundos para a recuperação da região de Ishinomaki, severamente afetada pelo terremoto ocorrido em março deste ano.
Os pilotos de Fórmula 1 deram sua contribuição ao autografarem o bico do carro de competição da marca, o150º Italia. O carro utilizado na abertura da temporada, na Austrália, que trazia a mensagem de apoio "Gambare Nippon", também foi leiloado. No total, 8 milhões de ienes (cerca de R$ 182 mil) foram arrecadados. Desde o início do ano, A Ferrari já arrecadou mais de 70 milhões de ienes para as vítimas do desastre natural japonês.
Confira o vídeo com a apresentação da Ferrari 458 Spider com Massa e Alonso.

IPI: Kia divulga nova tabela de preços no Brasil


Kia
Recém-lançado no Brasil, o pequeno e charmoso Picanto deve perder força; preços estão R$ 5.000 mais caros
A Kia Motors do Brasil divulgou na noite desta quinta-feira (13) uma nova tabela de preços para seus modelos, já “contemplada” pelo recente aumento de 30 pontos percentuais no IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para importados. A montadora sul-coreana informa que, em média, os valores sugeridos ficaram 8,41% mais salgados com a medida do governo brasileiro. Mas, na prática, esse aumento é maior do que parece.

O hatch pequeno Kia Picanto, por exemplo, está até 14,3% mais caro que antes. No lançamento, em agosto, seu preço inicial era de R$ 34.900 e agora, pela nova tabela, o subcompacto parte de R$ 39.900 – exatos R$ 5.000 a mais. A mesma margem pode ser observada na versão topo de linha do Picanto: era R$ 44.900 e passa a custar R$ 49.900, valor demasiadamente caro, que deve colocá-lo fora da briga entre os pequenos. 

Editora Globo
Modelo mais vendido da Kia no Brasil em 2011, o Cerato vai perder competitividade na briga com Civic e Corolla
Já o sedã médio Cerato, modelo mais vendido da Kia Motors no país em 2011, terá um aumento ainda maior. A versão de entrada, antes oferecida por R$ 53.400, passa a custar R$ 59.400 ou R$ 6.000 a mais que antes (elevação de 11,24%). E o Cerato top, antes à venda por R$ 64.900, exibe nova etiqueta de R$ 69.900. Mas quem sai da briga mesmo é o Cerato Koup. O cupê chegou em junho por R$ 79.900 e, agora, ficou bem salgado: R$ 89.900. 

Outro Kia que encareceu bastante com a elevação do IPI foi o crossover compacto Soul – e vale ressaltar queSoul e Picanto usam motor flex. Nas lojas, o aumento será percebido, já que os preços também subiram mais de R$ 5.000, em média. O modelo básico, por exemplo, passou de R$ 54.400 a R$ 59.900 (+ 10,11%), enquanto o top subiu de R$ 65.400 para R$ 69.900 (+ 6,88%). 

Menor carro já fabricado pela Hyundai é lançado na Índia


Hyundai
Hyundai Eon faz parte de novo plano global da marca para investir nos populares
O mercado indiano acaba de receber o menor carro já fabricado pela Hyundai. Trata-se do compacto Eon, um veículo voltado para o uso urbano que, com apenas 772 kg, exibe as singelas dimensões de 3,49m de comprimento, 1,50m de altura e 1,55 de largura.

Sem a opção de instalação de freios ABS e controle de estabilidade, o carrinho pode ser equipado com ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores elétricos, conexão Bluetooth, ajuste de altura para o volante, faróis de neblina e airbag para o motorista. As rodas são de 12 e 13 polegadas e o porta malas comporta 215l.
Hyundai
Econômico, o carrinho roda 21km com apenas 1 litro de gasolina
Já o desempenho deverá se equiparar ao tamanho do carro. O modelo de quatro lugares tem motor 0.8 que gera 56 cv. Por outro lado, o consumo de combustível pode compensar. O Eon bebe 1 litro de gasolina a cada 21km. O carro será vendido exclusivamente na Índia, com preço a partir de 269.999 rúpias, cerca de R$ 9.640.Hyundai

Primeira volta no novíssimo Mini Coupé


Editora Globo
O novo Coupé exibe os mesmos característicos traços retrôs dos outros Minis; as fotos são da versão JCW
A filial brasileira da Mini anunciou nesta semana a chegada do Cooper Coupé ao Brasil. O esportivo de dois lugares estreou na Europa há apenas um mês e com um forte apelo: trata-se do Mini mais rápido de todos os tempos – o modelo é baixinho (tem apenas 1,38 metro de altura). Por aqui, desembarcam primeiro as versões básica Cooper (R$ 134.900) e Cooper S (R$ 149.950). No início de 2012, é a vez da “apimentada” John Cooper Works (com o aumento no IPI, seu preço deve atingir R$ 160 mil). 

Dentro da gama Mini, o Coupé é o primeiro a ter carroceria de três volumes. A engenharia da marca britânica disse que essa configuração ajudou a distribuir melhor o peso da carroceria – algo tradicional e obrigatório nos carros da BMW, proprietária da Mini. De quebra, o terceiro volume também ampliou o porta-malas, que comporta 280 litros (no Cooper normal, o bagageiro leva apenas 160 litros). Para completar, o teto curtinho (que lembra um capacete) tem um defletor que parece se formar da própria estrutura. 

   Divulgação
O terceiro volume esconde um aerofólio retrátil que emerge após os 80 km/h e faz um peso extra de até 40 kg
Editora Globo
Aerofólio pode ser acionado manualmente
Assim como nos demais modelos, a configuração mais simples do Coupé é equipada com o motor 1.6 16V a gasolina e aspirado, que gerar 122 cv. Já a versão esportiva S usa o bloco 1.6 turbo de fortes 184 cv. Por fim, o Mini Coupé preparado com o pacote John Cooper Works – a divisão esportiva da marca – faz o motor despejar 211 cv, gerenciado apenas por um câmbio manual de seis marchas. Nas versões normal e S, além do câmbio manual a Mini também oferece um automático sequencial de iguais seis marchas. 

O Cooper Coupé foi revelado pela Mini em julho passado  E seu lançamento mundial ocorreu semanas depois, na véspera da abertura do Salão do Automóvel de Frankfurt (Alemanha). A Mini revelou o Cooper Coupéem uma antiga base aérea militar dos tempos da Segunda Guerra Mundial, em Munique. A pista de pouso e decolagem dos aviões de caça da época se transformou em um enorme campo de provas. Também percorremos cerca de 220 km por estradas vazias, sinuosas e bucólicas da Bavária. 

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Formato incomum do teto lembra um capacete e traz um aerofólio integrado, sem contar o retrátil
Editora Globo
Rodas do JCW medem 17''
Na ocasião, rodamos apenas na versão JCW, prevista para 2012. E nela impressiona a força com que o cupê ganha velocidade. O pequeno motor 1.6 turbo a gasolina de quatro cilindros em linha, 16 válvulas, injeção direta e comando variável de válvulas despeja seu torque máximo de 26,5 kgfm por inteiro dos 1.850 rpm até os 5.600 giros. As respostas ao pedal do acelerador são quase instantâneas! Ao mesmo tempo, o ronco grave do motor é intenso dentro da cabine. Quase o tempo inteiro se ouve o 1.6 berrar alto. 

A configuração John Cooper Works só é indicada àqueles que realmente buscam um carro de comportamento agressivo. O acerto do câmbio manual de seis marchas (único disponível no JCW) faz com que o motor trabalhe sempre com giros altos, entregando todo o seu poder de fogo. Mas das características a suspensão e a aerodinâmica são as que mais impressionam no pequeno esportivo. As respostas aos movimentos no volante são diretas e precisas. E a direção elétrica "ganha peso" conforme a velocidade cresce.

Editora Globo
Interior é personalizável, como nos outros Minis, e traz muitos cromados na versão esportiva JCW
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Motor 1.6 turbo, desenvolvido pela BMW e a PSA Peugeot Citroën, produz fortes 211 cv no Coupé JCW

Ka Sport x Uno Sporting



Guilber Hidaka
Fiat Uno Sporting é oferecido por R$ 32.370; Ford Ka 1.6 Sport custa R$ 35.900
Não tem nada demais em se inspirar no irmão mais velho, algo do tipo "quero ser igual a ele quando crescer". Esse parece ser o caso do Ford Ka, que, apesar de ser um pequeno urbano feito para ser prático e econômico, na versão Sport 1.6 parece um irmão caçula do Mustang, com direito até às clássicas faixas esportivas no capô. Mas ele é tudo isso? Claro que não. Guardadas as proporções, ele é um aspirante a esportivo. E por isso mesmo, concorre com outro urbano do tipo, o Uno Sporting. Mas qual deles leva o espírito esportivo mais a sério?
Guilber Hidaka
Faixas também dominam laterais do Ka Sport. Com carroceria na cor branca, detalhes são na cor preta
Ka chega com visual levemente renovado. Ênfase no levemente. Apenas para-choque e conjunto de luzes dianteiro e traseiro receberam retoques, o restante continuou exatamente igual. Por um lado, foi uma boa aposta da Ford, já que seu desenho é um acerto desde sua última reestilização, e seus ângulos valorizam a pegada mais esportiva. E a versão Sport se aproveitou bem dessas catracterísticas, ao adotar a tal faixa dupla que toma capô, teto e parte da tampa do porta-malas e as faixas e inscrições nas laterais. Os conjuntos de luzes recortados ganharam máscaras negras invocadas. Rodas de liga-leve, spoilers e aerofólio fecham o desenho.
Guilber Hidaka
Adesivos fazem referência ao Uno R, dos anos 80, e complementam a chamativa cor Laranja Nemo
Já o Uno Sporting conta com um visual pouco diferente do Novo Uno tradicional. As adições são as rodas aro 15”, spoilers laterais, dianteiro e traseiro e dupla saída de escape (só na aparência, claro...). Há ainda os adesivos específicos da linha e o aerofólio, que fazem boa referência ao clássico Uno R, da década de 80. É fácil perceber que o apelo esportivo no desenho cúbico do Uno é bem pequeno, por outro lado, basta colocar a cor Laranja Nemo em sua carroceria para ele chamar tanta atenção quanto qualquer esportivão.
Guilber Hidaka
Ka tem banco mais rígido e posição mais esportiva; Uno prioriza conforto, mas sistema de rebatimento é ruim
Por dentro, saltam aos olhos no Ka Sport os bancos com inscrição da série. E não apenas aos olhos, já que são muito confortáveis e realmente oferecem uma posição de dirigir diferente do Ka 1.0. Os novos grafismos do painel de instrumentos também ajudam no clima, assim como a manopla de câmbio. O projeto também dá mais vantagem ao Ka frente ao uno, já que a posição de dirigir do Ford é naturalmente mais esportiva (mais próxima do chão e com melhor visibilidade da “pista”).
Guilber Hidaka 
Guilber Hidaka 
Os bancos do Uno Sporting também são especiais, mas devem na esportividade. Em compensação, basta olhar para o painel para não ter dúvidas de que este não é um Fiat de frotista. Acabamento diferenciado nas cores e na textura que imita fibra de carbono são um esforço bem direcionado do carrinho, ainda mais com o volante com direito a costura grossa e na cor das costuras dos bancos. Uma pena que o sistema de rebatimento de bancos do Fiat seja tão ruim, exigindo o ajuste do encosto toda vez em que um passageiro entra ou sai do carro.

6 de outubro de 2011

GM apresenta nova Chevrolet Colorado


General Motors
O modelo contará com opções de carroceria larga ou estreita, suspensão baixa ou alta e tração 4x2 e 4x4
Diretamente da Tailândia, a General Motors revela ao mundo sua nova versão da Chevrolet Colorado, produzida no Brasil como Chevrolet S10. O visual segue de perto o que foi revelado no conceito exibido no Salão de Buenos Aires deste ano, e já mostra como ficará a nova geração da picape brasileira, que será vendida no ano que vem.
Na Tailândia, a geração 2012 da picape será oferecida em 26 combinações diferentes de motorização e versões, que incluem variantes como cabine simples, cabine estendida e cabine dupla. Além disso, o modelo contará com opções de carroceria larga ou estreita, suspensão baixa ou alta e tração 4x2 e 4x4

General Motors 
O público asiático ainda terá três versões de acabamento: LS, LT e LTZ. Os motores oferecidos são 2.8 Duramax turbo-diesel, de 180 cv de potência e 47.9 kgfm de torque, e 2.5, também Duramax turbo-diesel, com 150 cv e 35.6 kgfm de torque.
General Motors

Andamos no Toyota Prius, que chega em 2012


Toyota
Toyota espera vender de 100 a 150 unidades do Prius, com preços entre os do Corolla e do Camry
Nos primeiros metros do teste drive do Prius, um pequeno susto. A estradinha sem acostamento tem uma mão em cada direção. De longe, vejo uma turma no canto da pista em que estou. Eles conversam animados, se empurram, tiram onda... De repente, um começa a dar um “pedala” no outro e dois ou três vão para o meio da via. Já estou bem perto deles. Desvio rápido e buzino: “pô, não estão ‘vendo’ o carro, não?!”, me pergunto. Na verdade, não estão.
Toyota tinha reforçado a informação. Mas na hora, e por força do hábito, simplesmente esqueci que estava em um automóvel que praticamente não denuncia sua aproximação. Mesmo quando o motor a combustão está em funcionamento, o nível de ruído é quase inexistente – e olha que a Toyota afirma que ele poderia ser ainda mais silencioso. Só não é, justamente, por questões de segurança.
Bom, lição aprendida. Mas o Prius tem mais a ensinar. Em uma época em que o "ecologicamente correto" estava longe de ser modismo ou fator positivo para a imagem de uma empresa, a Toyota investiu no desenvolvimento de um veículo híbrido. Testou mais de cem tipos de sistemas antes de escolher um. Depois que o escolheu, criou mais de 650 patentes. O resultado apareceu em 1997, quando o Prius foi lançado no Japão. As vendas foram pífias no primeiro ano, pouco mais de 300 unidades. Mas em 1998 a coisa mudou, e 17.700 modelos foram comercializados. Dois anos depois, o carro passou a ser exportado para os Estados Unidos onde, em abril passado, atingiu a marca de 1 milhão de vendas. Ao todo, 2,3 milhões de Prius já ganharam as ruas.
Toyota
Consumo do Prius pode ser de até 25,5 km/l. O tanque comporta 45 litros
Ao volante da terceira geração do carro é possível entender o sucesso. O motor elétrico de 80 cv dá a partida. Como vocês sabem, a resposta de um propulsor desse tipo é imediata. Então, não há problemas nas saídas. Até uns 50 km/h ele movimenta sozinho os 1.805 kg do carro. Nessa situação, o Prius se locomove no que a Toyota batizou de modo EV. Quando passa para o modo convencional, Eco, um aviso sonoro e uma mensagem de texto aparecem no painel para alertar sobre a mudança. Também não adianta tentar ativar a função EV depois de ultrapassar essa velocidade, o sistema não permite – o mesmo ocorre se o nível de carga da bateria estiver baixo.
No modo Eco, o propulsor a combustão entra em ação junto com o elétrico, mas o sistema é calibrado para manter a economia de combustível, que pode ficar entre 8% e 20%, de acordo com a Toyota. O display na parte superior central do painel mostra o funcionamento e, assim, ajuda o motorista a conduzir do jeito mais eficiente. Ou não. Se preferir ignorar o lado sustentável do Prius, o condutor só precisa pisar fundo. Os dois motores ainda atuarão juntos, mas para privilegiar o desempenho. De novo segundo a Toyota, a resposta de aceleração pode ser até 25% superior, nessa condição.
O motor a gasolina vale alguns comentários. Com bloco de alumínio, ele tem 1.798 cm3 e quatro cilindros em linha. Foi desenvolvido dispensar a necessidade de correia auxiliar para movimentar componentes como o compressor do ar-condicionado. No lugar dela, uma bateria faz o trabalho, o que também ajuda a reduzir o consumo de combustível. Outra curiosidade: ele funciona no ciclo Atkinson, assim como o motor do Ford Fusion Hybrid.
Toyota
Sistema multimídia permite acompanhar o acionamento das motorizações elétrica e a combustão
A potência máxima combinada dos propulsores é de 138 cv, um pouco mais do que os 134 cv divulgados no site americano da montadora. Mas o gerente de engenharia da Toyota, Daniel Suzuki, afirma que até o lançamento do veículo ainda pode haver pequenas alterações. "Estamos na fase do ajuste fino", diz. A ficha técnica aponta autonomia de 1.150 km, com base em um consumo que pode ser de até 25,5 km/l (o tanque comporta 45 litros).
Junto ao motor, atua uma imperceptível transmissão continuamente variável CVT. Ela é comandada por um joystick que tem apenas quatro posições: Neutro, Ré, Drive e B, que deve ser usado em situações que o carro precisa de freio- motor (funciona que é uma beleza). O manuseio desse pequeno controle pode ser um pouco confuso a princípio, mas é fácil se acostumar.
Toyota 
Prius conta com ABS, controles de tração e estabilidade e assistência de frenagem. Seu comportamento nas curvas é bastante estável. A suspensão baixa colabora. Mas, em contrapartida, faz o carro raspar em tudo quanto é lombada. Quem está acostumado à suspensão macia do Corolla, vai se surpreender com a firmeza do Prius. O freio tem sistema regenerativo e calibragem super sensível, basta uma pisadinha de leve para o carro reduzir a velocidade com tudo. Se algo der errado, os equipamentos de segurança estão por lá: airbags frontais, de joelho para o motorista, laterais e de cortina.
No interior, há boa acomodação para todos os ocupantes, que ainda contam com fartura de porta-objetos e nichos. O porta-luvas, por exemplo, traz duas divisões, e o console central tem um apoio deslizante que esconde outro nicho, uma tomada e a entrada auxiliar.
O motorista viaja em boa posição, depois de ajustar seu banco a partir de comandos manuais. Elétrica, só a regulagem lombar. O volante traz comandos integrados, que permitem acessar o controle de cruzeiro e as informações básicas do veículo. Ele conta com ajuste de altura e profundidade. O ar-condicionado digital também tem comandos bem à mão e resfria a cabine com eficiência. O que sobra ali é o botão de aquecimento dos bancos, item que deve ser retirado da versão brasileira até o lançamento.
Toyota
Motor elétrico impulsiona o Prius até os 50 km/h
Outro equipamento que não está confirmado é o head up display, que projeta informações, como a velocidade, no para-brisa. Botões ajustam a luminosidade e a altura em que a imagem aparecerá. Já os faróis de led devem integrar o Prius que será vendido aqui em versão única de acabamento.
Por falar nele, a qualidade do material usada nos revestimentos agrada. Há muitas partes plásticas, mas elas apresentam boa textura. Nas portas, há cobertura de tecido acolchoado na região de maior contato, onde o motorista e o carona recostam o braço. E você pode procurar, mas não encontrará rebarbas ou peças mal-encaixadas. O Prius é todo direitinho.
A Toyota espera vender de 100 a 150 unidades do seu mais famoso híbrido por aqui. A estimativa é que ele custe cerca de R$ 100 mil, já que a marca vai posicioná-lo entre o Corolla e o Camry. Por enquanto, nas ruas de Maragogi, em Alagoas, a população simples não tem nem ideia do que é o modelo. “Não é Ferrari, não”, disse um menininho ao vê-lo passar. Mas a Toyota sabe que para ter bom resultado vai ter de trabalhar bastante na divulgação do que é o produto e de qual é a sua finalidade. Senão, todos terão do modelo uma imagem confusa, como a que se vê no retrovisor interno por conta do vidro traseiro bipartido.
Sustentabilidade em números:
  • 95% do Prius é recuperável
  • 85% é reciclável
  • 95% dos componentes da bateria de alta voltagem podem ser reaproveitados
  • 44% menos emissão de CO2
Viagem a convite da Toyota
Toyota
fonte: autoesporte.com.br

Kawasaki Ninja 1000 chega por R$ 48.990


Kawasaki
Visual agressivo e alta performance são algumas das características do lançamento da Kawasaki. Trata-se daNinja 1000, modelo capaz de entregar 138 cv de potência a 9.600 rpm e torque máximo de 11,2 kgfm a 7.800 rpm. Tudo isso graças ao motor de quatro cilindros em linha integrado a uma transmissão de seis marchas. As vendas da moto começam hoje (6) no Salão Duas Rodas, em São Paulo. A versão de entrada sai por R$ 48.990. Com freios ABS, o valor sobe para R$ 51.990.

Entre os destaques da moto estão a carenagem integral e os faróis duplos. O para-brisa oferece três posições de ajuste para melhor proteção aerodinâmica. A posição de condução é mais ereta que os outros modelos da linha, o que resulta uma posição elevada do guidão. O painel tem tacômetro analógico e painel LCD multifuncional, que indica velocidade, nível de combustível, relógio e hodômetros parcial e total.

A suspensão dianteira vem com garfo invertido de 41 mm inteiramente ajustável, prometendo maior absorção dos impactos causados por irregularidades no solo. A suspensão traseira é equipada com braço oscilante horizontal, amortecedor a gás e mola pré-carga ajustável.

Mecânico brasileiro desenvolve carro "quadriflex"


Gram-Eollic
Fiat Uno adaptado pode ser alimentado por álcool, gasolina, luz solar e pelo vento
A invenção motorizada do mecânico Fernando Alves Ximenes promete reduzir em até 40% os gases poluentes despejados pelos carros. Aos 46 anos, o cearense é responsável pela criação de um carro quadriflex artesanal, que além de “beber” gasolina e etanol, também se alimenta de energia solar e eólica para auxiliar na redução de consumo de combustível. “Este é o primeiro veículo do mundo com a tecnologia”, valoriza o inventor.
Para colocar o advento em prática, Ximenes utilizou um Fiat Novo Uno e manteve a maioria das características do carro. Apesar do título “quadriflex”, o motor que move o veículo é o mesmo bicombustível da versão original. O diferencial está nos sistemas auxiliares de captação de energia. A solar é obtida por meio de um painel fotovoltaico instalado no teto. O mecânico prefere não entregar muitos detalhes sobre o sistema de captação de energia eólica, mas revela que ela é gerada através de turbinas instaladas na dianteira do carro, que entram em funcionamento a partir dos 40 km/h.
Essas fontes alternativas são as responsáveis por alimentar os sistemas periféricos do carro, como ar-condicionado, luzes e rádio. Com isso, foi-se o alternador e a transferência de energia do motor a combustão para a parte elétrica do veículo, o que auxiliou na redução do consumo e na manutenção da potência do motor. Quando não utilizada, a energia captada é armazenada na bateria do carro. Apesar das modificações, o peso do veículo não é radicalmente alterado, mantendo a média de 840 kg do Uno.
Gram-Eollic
Placa instalada no teto capta energia solar; Sistema de turbinas instalados na dianteira gera energia pelo vento
O carro é bom para o meio ambiente e para o bolso. O litro da gasolina rende até cinco quilômetros a mais com o uso da tecnologia. Segundo Ximenes, a potência original do carro é de 75 cv. Com o uso das energias alternativas esse número sobe para 81 cv, além de aumentar em 40% o torque. A sensação, segundo o criador do automóvel, é de que o motor 1.0 tem força equivalente ao de um bloco 1.3 litro.
A preocupação do mecânico com o meio ambiente surgiu há dez anos, durante o chamado “Apagão”, em 2001. Na época, o país passava por uma crise no abastecimento de energia elétrica e instaurou medida de racionamento. “Percebi que era preciso criar sistemas alternativos sustentáveis para desacelerar o processo de degradação ambiental”, lembra Ximenes.
Desde então, o mecânico tem se dedicado inteiramente à causa ecológica. Em conjunto com a empresa Gram-Eollic, que estuda projetos industriais com energias alternativas (e da qual o cearense faz parte), Ximenes desenvolveu um poste que fornece iluminação também por meio de energia eólica e solar. “Meu sonho é construir uma cidade totalmente sustentável”, revela.
O carro quadriflex ainda não passa de um protótipo, mas a ideia do inventor é divulgar sua criação para que automóveis sejam desenvolvidos com a tecnologia, que custa cerca de R$ 8.000 e pode ser instalada em qualquer veículo.
Gram-Eollic
Tecnologia tem um custo de cerca de R$ 8 mil para instalação em qualquer veículo
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