31 de agosto de 2012

Touareg da "grife" R-Line chega por R$ 333.700


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Com estética agressiva, versão R-Line é tratada como grife esportiva e terá seis modelos até 2013 no Brasil
Volkswagen anunciou nesta sexta-feira (31) a chegada oficial do Touareg R-Line, versão com a "grife esportiva" da marca alemã. A variante anunciada por (salgados) R$ 333.700 é baseada no Touareg V8, configuração mais potente do jipe urbano que divide plataforma com Audi Q7 e Porsche Cayenne. Sob o capô, o utilitário traz o poderoso bloco 4.2 litros V8 aspirado a gasolina. O motor é capaz de despejar 360 cv de potência e um torque bruto de 45,4 kgfm aos 3.500 giros. Tal força faz o Touareg (com suas mais de duas toneladas) acelerar de zero a 100 km/h em 6,5 segundos. 

Mas, afinal, o que a grife R-Line traz de novo? Basicamente o visual apimentado em relação ao Touareg"normal". A versão tem para-choques próprios e explicitamente mais agressivos, spoilers, cromados nas portas, aerofólio traseiro e rodas de liga leve enormes de 20 polegadas com desenho exclusivo e pneus "fininhos" (275/45). Por dentro, soleiras, pedaleiras e bancos e volante com formatos esportivos completam o pacote. Para justificar os R$ 25.700 de diferença para o Touareg V8 convencional (R$ 308 mil), a versão também inclui o sistema Area View e som premium da Dynaudio. 

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Para-choques traseiro tem muldura preta que simula difusor na base e dois escapes cromados nas pontas
Sofisticação eletrônica é o ponto forte 

Estes recursos se destacam mais pelo nível de sofisticação. Enquanto o som da Dynaudio Confidence possui amplificador digital de 12 canais e uma potência absurda de 620 Watts, o Area View é um dos sistemas de vídeo mais avançados do planeta. Com câmeras nos quatro lados, o recurso projeta uma visão 360° do veículo na tela de oito polegadas da central multimídia, ao centro do painel. O visor de LCD é sensível ao toque e o sistema reúne navegador GPS com mapas em três dimensões (3D), disco rígido de 60 gigabytes, DVD, Bluetooth, comando de voz e entrada para dois SD card. 

A versão R-Line também é completíssima no que se refere a equipamentos de segurança. Os faróis dianteiros, por exemplo, usam máscara negra e são bi-xenon autodirecionais com leds de série – dois conjuntos com 15 diodos luminosos contornam os canhões principais de luz. Outro destaque é o "detector de fadiga", que soa um alerta sonoro por cinco segundos e avisa, no painel, que é hora de fazer um "pitstop", caso perceba sinais de cansaço no motorista. A lista do jipão, claro, também traz o "básico" – ABS com EBD, controles de estabilidade e tração e vários airbags. 

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Interior tem acabamento atraente e apelo esportivo nos bancos com apoios maiores e no volante anatômico
Primeiras impressões: Força e luxo acompanham estética 

Apesar da associação costumeira das palavras, não faz muito sentido chamar um utilitário de esportivo. Só que no caso do Touareg R-Line, essa insinuação até faz algum sentido – ao menos no desempenho. O jipão urbano da Volks tem mais de duas toneladas e leva só 6,5 segundos para chegar aos 100 km/h. Essa aceleração ligeira é reforçada pelo visual bastante sedutor. Todos os acessórios possíveis para deixar o Touareg arrojado foram aplicados na versão da grife esportiva. E a mecânica robusta dá o toque final, produzindo emoções ao volante. 

Seja nas acelerações, seja nas retomadas, o Touareg R-Line arranca com vontade, independente da força que é aplicada ao pedal do acelerador. E o câmbio automático de oito velocidades fornecido pela alemã ZFcontribui decisivamente em dois aspectos: a velocidade das trocas de marcha é altíssima (quase imperceptível), e a amplitude de relações faz o motor trabalhar sempre em rotações agradáveis e favoráveis ao menor consumo. Quer dizer, no aspecto da sofisticação, o bloco 4.2 V8 aspirado não revoluciona (sua injeção ainda é eletrônica), mas a transmissão multimarchas da um show à parte. 

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Apesar das duas toneladas de peso, Touareg R-line leva apenas 6,5 segundos para acelerar de zero a 100 km/h
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Rodas aro 20 e pneus baixos preferem asfalto
Para esse "feeling" esportivo ficar amplificado, a versãoR-Line tem borboletas no volante, para trocas manuais. E a suspensão a ar (pneumática) oferece ajuste de altura e três calibrações eletrônicas (conforto, normal e esportivo). Ou seja, se o condutor quiser saborear o lado mais "nevoso" do Touareg R-Line, basta escolher o modo esporte e amortecedores, câmbio, peso da direção e acelerador são recalibrados para fazer o utilitário parecer um esportivo de verdade – a simulação tem sua eficiência. Ao mesmo tempo, o Touareg é um 4X4 e oferece recursos off-road. 

Só que a versão R-Line foi feita para o asfalto. As rodas enormes de 20 polegadas calçam pneus de perfil baixo (275/45), para o utilitário ter maior aderência e equilíbrio dinâmico no asfalto. Um ponto negativo: em movimento, ouve-se na cabine o ruído produzido pelo contato da banda de rodagem dos pneus com o asfalto. Num carro tão caro e luxuoso, imagino que os usuários prefiram a calmaria do silêncio. Esse é um dos poucos aspectos negativos do modelo, que impressiona pela quantidade abundante de recursos eletrônicos instalados. Há quase tudo de mais moderno. 

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Versão R-Line prima por oferecer o que há de mais sofisticado em tecnologias de segurança e conforto
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Side Assist é opcional e custa R$ 3.385
O maior problema do Touareg R-Line é o preço demasiadamente elevado. Por R$ 333.700, o utilitário com visual apimentado briga com rivais de montadoras reconhecidamente luxuosas – por mais que aVolkswagen saiba construir veículos de luxo, a montadora é vista como marca de carros populares, o que pesa negativamente na hora de vender modelos como oTouareg. Ou seja, versões como a R-Line no Brasil funcionam mais como carro de imagem. E nesse sentido, a variante da grife esportiva pode se dizer bem-sucedida, por oferecer nível tecnológico estrondoso.

Além da lista de equipamentos hiper sofisticada, o utilitário esportivo pode ter controle de cruzeiro adaptativo (ACC), que monitora com sensores e câmeras a distância em relação aos veículos à frente, e acelera e freia o carro "sozinho", e detector de obstáculos no ponto-cego (Side Assist), que alerta o condutor se houver outro veículo fora do campo de visão dos espelhos laterais. Com os dois opcionais, mais pintura perolizada e teto solar panorâmico, o preço do Touareg R-Line ultrapassa os R$ 360 mil. E a própria VW reconhece: é carro para fanáticos por tecnologia muito endinheirados.

FICHA TÉCNICA
VW Touareg V8 R-Line
Preço
: 333.700
Motor: Dianteiro, longitudinal, 8 cilindros em "V", injeção eletrônica, gasolina
Cilindrada: 4.163 cm³
Potência: 360 cv a 6.800 rpm
Torque: 45,4 kgfm a 3.500 rpm
Transmissão: automática sequencial de oito marchas; tração integral (4Motion)
Suspensão: dianteira e traseira independentes, com braços duplos transversais, molas pneumáticas e barras estabilizadoras
Freios: Discos ventilados na frente e na traseira
Pneus: 275/45 R20
Direção: Hidráulica
Dimensões: Comprimento 4,79 m, largura 1,94 m, altura 1,71 m e entre-eixos 2,89 m
Capacidades: Porta-malas 520 litros, 2.075 kg em ordem de marcha

OPCIONAIS
ACC (Adaptative Cruise Control) – R$ 12.160
Side Assist – R$ 3.385
Teto solar panorâmico – R$ 8.995
Pintura metálica – R$ 1.635
Pintura perolizada – R$ 2.350

Preço inicial: R$ 333.700
Preço completo: R$ 360.590
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Com todos os opcionais, preço do Touareg R-Line ultrapassa os R$ 360 mil, valor salgado apesar da sofisticação

Citroën divulga imagens e vídeo do DS3 Cabriolet


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Nesta quinta-feira (30), a Citroën apresentou imagens de seu DS3 Cabriolet. O modelo, no entanto, vem com uma propaganda enganosa de fábrica. O compacto de luxo não é um conversível de verdade, mas apenas um veículo em que um teto de tecido se abre desde o para brisa até o aerofólio traseiro. Por definição, um cabriolet deveria abaixar as colunas do teto e das portas para receber essa denominação. Legítimo ou não, uma coisa é certa sobre o DS3 Cabriolet: o visual segue atraente. 

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A montadora francesa não divulgou informações sobre o modelo, mas especula-se que ele receba o nome de Airflow e seja equipado com motor 1.6 diesel de 110 cv e 1.6 turbo de 150 cv, a gasolina, rodas de 17 polegadas e escapamento duplo. A previsão é de que ele custe em torno de 19 mil libras na Europa, 2 mil libras a mais que o DS3 hatch. No Brasil, o veículo “convencional” começa nos R$ 79.900. 

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Nas imagens, é possível notar também que a Citroën oferecerá diferentes opções de acabamento para a capota e para o interior do carro, assim como para as luzes de LED. O DS3 Cabriolet será revelado durante o Salão de Paris, que começa no dia 27 de setembro. O modelo começa a ser vendido na Europa em 2013. 

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Confira o vídeo que mostra a abertura do teto do DS3 Cabrio:

Focus pode fechar 2012 como mais vendido do mundo


Ford
A Ford está otimista em relação à nova geração do Focus. A montadora afirma que o modelo está no caminho certo para se tornar o mais vendido do mundo em 2012. Nos primeiros seis meses do ano, ele já acumulou vendas globais de 489.616 unidades, versões hatch e sedã - são 27.000 mil a mais que o best-seller Toyota Corolla, de acordo com o que foi publicado pelo jornal The Washington Post.

O anúncio da popularidade do Focus foi feito na fábrica de Rayong, na Tailândia. A unidade foi aberta em maio, justamente, para produzir o modelo. A planta tailandesa também foi palco de uma comemoração nesta sexta-feira (31): ali, a Ford atingiu a marca de 350 milhões de veículos fabricados desde a sua fundação, em 1903. O número equivale à produção de um carro a cada 10 segundos durante os 109 anos de existência. E se todos esses automóveis já feitos fossem enfileirados, seria possível ir e voltar da Lua duas vezes.

Ford
O novo Focus é vendido atualmente em mais de 100 países. Nos EUA, suas vendas cresceram 31% no primeiro semestre do ano, na comparação com 2011. Por aqui, o modelo só vai desembarcar em julho de 2013, com o motor 1.6 Sigma, o 2.0 Duratec e novo 1.6 Ecoboost. Os preços devem variar de R$ 55 mil a R$ 80 mil.

30 de agosto de 2012

Novo Uno brasileiro vira jipinho 4X4 na Itália


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Fiat Panda 4X4 será o único modelo entre compactos populares a oferecer tração integral na Europa
Automóvel mais popular da Fiat na Itália, o pequeno hatch Panda vai ganhar uma versão aventureira (a la Novo Uno Way) no Salão de Paris (França). Com suspensão elevada, visual fora-de-estrada e tração integral (4X4) permanente, a variante "crossover" é a única do segmento de compactos a oferecer desempenho off-road de verdade. Um sistema eletrônico distribui a tração entre os eixos, enquanto o câmbio manual de seis marchas tem a primeira marcha bem curta, para simular um reduzida em situações severas. 

Panda 4X4 foi criado a partir da versão normal de quatro portas do hatch – cujo projeto é derivado da nova geração do Novo Uno brasileiro. Além da estética lameira, realçada por molduras plásticas, o modelo teve a suspensão traseira modificada para oferecer melhor performance em terrenos acidentados. Entre os itens de fábrica, o Panda 4X4 terá controle de estabilidade, bloqueio do diferencial e sistema start/stop. Na mecânica, haverá dois motores: um 0.9 turbo Multiair de 85 cv e o 1.3 Multijet diesel de 75 cv. 

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Dodge Ram e Jeep Wrangler passam por recall no Brasil


Chrysler 
O grupo Chrysler anunciou dois recalls nesta quinta-feira (30). O primeiro envolve 2.285 unidades da Dodge Ram, produzidas de 2005 a 2009. De acordo com o comunicado, os modelos passarão por uma inspeção dos terminais de direção da suspensão dianteira e do torque aplicado ao parafuso da barra estabilizadora.
Em determinadas condições de rodagem, foi constatado que os ângulos de convergência dos terminais de direção podem trabalhar fora das especificações, o que teria como consequência a quebra do componente no lado esquerdo. A falha poderia ter como consequência a perda da direção do veículo, o que aumentaria o risco de acidentes. O torque incorreto do parafuso também pode deixar a suspensão ruidosa.

Segundo a Chrysler, o serviço é realizado em uma hora e meia. Detalhes sobre o chamado podem ser obtidos no site www.picapesram.com.br ou através do telefone 0800-730-7060.
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Jeep
A segunda convocação é para donos de veículos Jeep Wrangler, ano modelo 2010-2010. As unidades (cujos chassis, assim como os da Ram, não foram divulgados) terão a travessa de proteção da transmissão automática trocada.
O serviço será realizado porque foi confirmada a possibildade de incêndio sob o veículo, causado pelo contato entre detritos que se acumulam na peça e o catalisador. O reparo leva 30 minutos e envolve 189 unidades.
Informações detalhadas podem ser obtidas no 0800-703-7150 e no site www.jeep.com.br.

Grand Vitara reestilizado chega ao Brasil em outubro


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Desde 2005, quando foi lançada, o Suzuki Grand Vitara permaneceu com seu design praticamente congelado. Depois dos sete anos de marasmo, marca japonesa reestilizou o utilitário esportivo, e o novo desenho foi apresentado oficialmente nesta quinta-feira (30), no Salão de Moscou. No Brasil, o jipinho tem sua estreia programada para outubro, durante o Salão do Automóvel de São Paulo. De acordo com a assessoria montadora, o modelo chegará às concessionárias do país no mesmo período. 

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Chamado de Escudo no Japão, o Grand Vitara ganhou estética mais arrojada e novas opções de acabamento. Motorização e interior permanecem intactos. Uma das mudanças mais significativas no exterior foi a nova grande frontal, que abandonou o design em forma de rede e exibe visual mais limpo. As lanternas receberam acabamento em preto, além de molduras laterais cromadas. Nas laterais, as rodas de liga leve podem ter 17 ou 18 polegadas. A Suzuki também reduziou o peso do utilitário, com aplicação de um super polipropileno desenvolvido pela montadora no protetor frontal inferior. De acordo com a fabricante, o material é 10% mais leve do que o polipropileno comum. 

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No Japão, a Grand Vitara está disponível em várias motorizações. Por aqui, o modelo continuará sendo vendido com motor 2.0 16V de 140 cv de potência acoplado a uma caixa de câmbio manual de cinco marchas ou uma automática de quatro velocidades. A tração é sempre integral (4X4) com reduzida e bloqueio do diferencial. Outra novidade do jipinho é a versão especial Vitara X-Adventure, com acabamento Marrom Bisão Perolado Metalizado, rodas de liga leve aro 18, grade dianteira cromada e vidros escurecidos. No interior, destacam-se o volante coberto em couro e o estofado revestido com tecido camurçado. 

29 de agosto de 2012

Amianto gera recall de 12.462 Chery no Brasil


Chery
Nas últimas semanas, Autoesporte acompanhou o recall promovido por Chery e Great Wall na Austrália, devido à presença de amianto em componentes do carro. Agora, o chamado chega ao Brasil. A Chery anunciou a convocação de 12.462 unidades do Cielo, nas versões hatch e sedã, e do Tiggo para a troca de peças que também usam a substância cancerígena. Isso envolve todas as unidades já comercializadas e ainda em estoque no país.
Os componentes trocados serão a junta do coletor de admissão e escape, no caso do Tiggo, e da junta do coletor de admissão para o Cielo. Ambos modelos usam o mesmo código de peça para reposição.

Em comunicado à imprensa, a Chery afirma que o uso dos carros não apresenta riscos para a saúde dos consumidores, pois nesse caso especifico não ocorre fricção da peça. A montadora apenas adverte aos proprietários que não tentem consertar por conta própria essas partes dos veículos.

Detalhes do procedimento de recall ainda não foram definidos, pois aguardam a aprovação do plano apresentado ao Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor - DPDC.
Chery
Todos contra o amianto
Cinquenta e cinco países, incluindo o Japão e todos os membros da União Europeia, proíbem o uso da fibra em fábricas, edifícios e autopeças. A Argélia, segundo maior importador de automóveis chineses, também é uma das nações que banem a substância causadora de doenças pulmonares. Chile, Uruguai e Egito, que integram o grupo dos dez compradores mais importantes das marcas asiáticas, têm a mesma restrição.

No país, está em discussão a Lei 9.055, de 1995, que permite o uso controlado da fibra. O Supremo Tribunal Federal julgará, ainda neste ano, a ação direta de inconstitucionalidade contra esta lei. Busca-se a proibição efetiva da utilização e do transporte da substância.

Enquanto corre a discussão no âmbito federal, assembleias legislativas de Estados e câmaras municipais tomam decisões locais e aprovam leis de banimento. Em alguns Estados brasileiros, o amianto não é permitido, sob condição alguma: Mato Grosso e Rio Grande do Sul estão entre eles. Em São Paulo, a abolição ocorre nos municípios de São José do Rio Preto, Barretos, Ribeirão Preto, Guararapes, Pirajuí, Bauru, Amparo, Campinas, Jundiaí, Avaré, Santa Bárbara do Oeste, Guarulhos, Osasco, São Caetano do Sul, Taboão da Serra, Santo André e na própria capital paulista. Em Pernambuco, as cidades Recife e Jaboatão de Guararapes proíbem o amianto. No Rio de Janeiro, apesar da lei em vigor, algumas fábricas que utilizam a fibra conseguem liminar para continuar operando.
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Veloster turbo é lançado por R$ 70.500 na Inglaterra


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Já estamos (infelizmente) acostumados a saber que os carros comercializados no Brasil têm preços mais altos que na Europa. Ainda assim, esse caso chama atenção: a versão turbo do Hyundai Veloster será lançada no Reino Unido, em 24 de setembro. Com motor 1.6 a gasolina turbinado e capaz de produzir 188 cv, o hatch-cupê será vendido por 21.995 libras esterlinas, o equivalente a R$ 70.500. Por enquanto, a versão não virá ao Brasil. Aqui, o modelo normal, com motor 1.6 e câmbio automático, é oferecido a partir de R$ 83.000. Ou seja, mais caro que o turbinado na "Terra da Rainha". 

Na Europa, o Veloster turbo usa transmissão manual de seis marchas e atinge a velocidade de 100 km/h em apenas 8.4 segundos. Pisando mais no acelerador, é possível chegar aos 214 km/h. O esportivo ainda recebe bancos forrados em couro, painel de sete polegadas para sistema de navegação de satélite e câmera de ré – tudo de série. 

Governo francês acusa Hyundai-Kia de dumping


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Novos Hyundai i30 e Kia C'eed são dois dos modelos mais emplacados pelas sul-coreanas na Europa
O ministro da indústria francês, Arnaud Montebourg, acusou formalmente as sul-coreanas Hyundai-Kia Motors de estarem praticando dumping no país. Segundo Montebourg, as empresas estariam acatando prejuízos propositalmente para ganhar mercado sobre as francesas PSA Peugeot Citroën e Renault. Enquanto as empresas locais sofreram quedas acentuadas nas vendas, as asiáticas obtiveram um crescimento polpudo de 30%. 

Os números de fato levam a crer que o grupo Hyundai-Kia vive um momento feliz nos negócios, estando aparentemente ileso da crise econômica que segue asfixiando o mercado europeu. Entre janeiro e julho, a PSA Peugeot Citroën viu seus emplacamentos encolherem 20%, somando 367.542 unidades, e a Renaultregistrou queda de 18%, com 272.722 modelos no período. Só que, apesar dos 30% de ganho, Hyundai e Kiasomaram apenas 36.328 vendas. 

Em comunicado oficial, o chefão (CEO) da Hyundai-Kia na Europa, Allan Rushforth, rechaçou a acusação feita pelo ministro francês. Segundo o executivo, "o sucesso do grupo na Europa é baseado em produtos desenhados, desenvolvidos e construídos na Europa". Rushforth disse ainda que "quase 90% dos modelos comercializados nos países europeus é produzido nas fábricas da República Tcheca e da Turquia". 

O CEO das montadoras sul-coreanas também apontou que os incentivos concedidos pelos governos da "zona do Euro" foram maiores para as montadoras locais. Enquanto os carros de fabricantes europeias teve um abono médio subsidiado de 2.137 Euros, os veículos de Hyundai e Kia Motors receberam abatimento de 1.870 Euros – cerca de 88% do valor praticado. Rushforth arrematou seu discurso falando que as sul-coreanas crescem amparadas pela competitiva relação preço/qualidade dos produtos. 

28 de agosto de 2012

Ferrari revela terceiro modelo exclusivo


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Sonhar em ter uma Ferrari é para fracos. Que graça tem em possuir um carro da marca italiana, se há outros iguais andando por aí? Provavelmente, é dessa forma que o empresário Cheerag Arya, de Dubai, deve pensar. Após insistir, conseguiu convencer a companhia a criar um modelo exclusivo para ele. Foram doze opções de design apresentadas, tendo como base o supercupê 599 GTO. Insatisfeito, ele pinçou elementos de cada uma e montou um modelo próprio.

Arya, que administra a empresa petrolífera da família, manifestou o desejo em ter uma Ferrari após folhear uma revista e ver a foto de um jogador de baseball ao lado de uma F40. Tempos depois, comprou uma 575M Maranello. Mais sucesso na carreira motivou-o a expandir a coleção, com F430 ScuderiaEnzoDaytona,599XX, 599 GTOAS Aperta e F40. Após a sucessão de supercarros, chegou à conclusão de que precisaria mesmo de um modelo único. “Vou mantê-lo em Dubai e levá-lo para a Europa todo verão. Não ficarei mostrando para o mundo, é algo muito pessoal”, declarou Arya à Ferrari Magazine.

Esta é a terceira vez em que a marca cria um automóvel exclusivo. Já foi produzida uma SP12 EC, para o guitarrista, cantor e compositor Eric Clapton. O outro veículo especial foi o P540 Superfast Aperta, para Edward Walson, filho do criador da TV a cabo.

27 de agosto de 2012

Nissan Versa vira Renault Scala na Índia


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Renault anunciou na Índia a estreia do sedã compacto Scala. O modelo nada mais é do que o Nissan Sunny, chamado de Versa no Brasil, com poucas diferenças estéticas e um motor 1.5 litro – em vez do 1.6 a gasolina oferecido por aqui. O "novo" sedã da marca francesa foi redesenhado por um estúdio em Mumbai, na Índia. O Scala será oferecido com propulsor 1.5 a gasolina e a diesel. O primeiro produz de 98 cv de potência e o segundo, 85 cv. Ambos são acoplados a uma caixa de câmbio manual de cinco velocidades. 

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De acordo com a montadora, o modelo a gasolina estará disponível nas versões RxE e RxL, enquanto o movido a diesel aparece nas configuraçõs Rx e RxZ. O Scala RxE sai de fábrica com rodas de aço aro 14” e o RxL e o RxZ usam rodas de liga leve de 15 polegadas. O veículo conta, ainda, com suspensão dianteira McPherson e eixo de torção na traseira. O modelo começará a ser vendido nas concessionárias indianas no início de setembro. Quem sabe ele não substitui o Renault Symbol por aqui? Afinal, o Brasil é mais um dos mercados emergentes sob a mira da montadora. E o Symbol não anda bem das pernas no Brasil. No primeiro semestre deste ano, só 3.075 unidades foram vendidas contra 10.935 do Nissan Versa

Nissan

Novos Porsche 911 Carrera 4 e 4S estarão no Salão do Automóvel de São Paulo


Porsche
Porsche 911 Carrera ganha versões com tração integral. Foto mostra cupê 4S e 4 Cabriolet
A cada mudança na linha 911, a Porsche prepara uma série de variações que envolvem novidades no que diz respeito à carroceria, ao motor e ao sistema de tração. Agora, as versões mais recentes do modelo acabam de ser divulgadas: 911 Carrera 4 e 4S, que estarão disponíveis para o cupê e o cabriolet.
Os novos membros da família serão expostos na mostra de Paris e começam a ser vendidos na Europa em dezembro. A importadora nacional, Stuttgart Sportcar, também vai trazê-los para o Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro, e colocá-los nas lojas ainda no primeiro semestre de 2013.

Porsche
911 Carrera 4S tem motor 3.8 boxer de 395 cv
Porsche
Os novos Carrera 4 e 4S usam a nova geração do sistema de tração integral ativo (PTM), cujo mecanismo foi concebido para privilegiar a potência nas rodas traseiras. Além da tração nas quatro rodas, os modelos apresentam outras mudanças: os pneus traseiras ficaram 10 mm mais largos o que "obrigou" a adoção de novos para-lamas, com caixas de rodas 22 mm mais amplas. Na traseira, a "assinatura" da versão 4WD: uma faixa de luz vermelha liga as duas lanternas.

Porsche
Carrera 4 Cabriolet chega a 100 km/h em 4,7 segundos
Motor e câmbio
911 Carrera 4 é 65 kg mais leve que seu antecessor. Mas segue mais pesado que a versão com tração apenas nas rodas de trás - 25 kg a mais. Nada que afete seu desempenho. Equipado com motor 3.4 de 345 cv, ele chega aos 100 km/h em 4,5 segundos na versão cupê - 4,7 s na cabrio. As velocidades máximas são de 285 km/h e 282 km/h, respectivamente. Já o 4S recebe o propulsor 3.8 boxer de 395 cv, o que permite ao cupê alcançar os 100 km/h em 4,1 s - o conversível precisa de 4,3 s. As máximas ficam na casa dos 299 km/h e 296 km/h.

Os modelos saem da fábrica com o câmbio manual de sete marchas, mas podem receber o automatizado de dupla embreagem (PDK) como opcional.

Porsche
Equipamentos
911 Carrera 4 e 4S contam com indicador de tração, que informa sobre a distribuição da força entre as rodas. Entre os opcionais estão o controle adaptativo de cruzeiro, que, se combinado à transmissão PDK, soma a função de segurança Porsche Active Safe, que monitora a distância do veículo à frente e ajuda a prevenir colisões. O teto solar de vidro também pode ser adquirido a parte.

Os preços já foram anunciados na Europa. Nas carrocerias cupê, ficam em torno de R$ 250 mil para o 911 Carrera 4 e R$ 280 mil, para a 4S. Os conversíveis saem pelo equivalente a R$ 278 mil e R$ 310 mil, respectivamente.

Porsche

Chevrolet Classic passa a oferecer ABS e airbags


Chevrolet
Outrora entre os cinco modelos mais vendidos do Brasil, Classic está quase fora da lista dos dez mais em 2012
Quem pensava que o Chevrolet Classic estava com os dias contados, melhor descartar a ideia. O sedã popular da General Motors já oferece a inclusão de ABS e airbags frontais no "monte o seu" do site oficial da marca. Os equipamentos são vendidos juntos e separadamente, dependendo do pacote de equipamentos escolhido. As bolsas infláveis são oferecidas desde o segundo kit disponível, que custa interessantes R$ 1.172 – o duplo airbag sai por R$ 400. Já o ABS é restrito ao pacote mais completo, vendido a R$ 4.834. 

Com ABS e airbags, pintura metálica (R$ 836), e boa lista de equipamentos (ar, direção, "trio", alarme, etc.), oClassic tem preço máximo de R$ 31.456 – fica quase R$ 6.000 mais caro que o modelo básico (que parte de R$ 25.786). A oferta dos itens de segurança, no entanto, dá sobrevida ao veterano sedã, que vive fase decadente nas vendas. Outrora entre os cinco carros mais vendidos do Brasil, o Classic está quase fora da lista dos dez mais emplacados de 2012. Além de talvez animar suas vendas, os sistemas de segurança "enquadram" o sedãzinho da Chevrolet na futura lei que exigirá ABS e airbags a partir de janeiro de 2014. 

Chevrolet

26 de agosto de 2012

Dodge Charger estará no Salão de São Paulo


Dodge
Quem prefere os esportivos americanos aos italianos terá um alento no Salão do Automóvel de São Paulo -desfalcado por uma série de marcas premium, como Ferrari e Lamborghini. A Dodge vai trazer um de seus mais icônicos modelos: o Charger. A mostra será apenas o primeiro contato do carro com o público. Isso porque a fabricante tem planos de trazer o automóvel para o Brasil no próximo ano - ou em 2014, no mais tardar.

Segundo Autoesporte apurou, a versão que virá para o Brasil será a SRT8 (como a da foto). Nessa configuração, o Charger conta com o motor 6.4 HEMI V8, que tem potência de 476 cv e torque de 65 kgfm. Dados da montadora apontam que o esportivo tem velocidade máxima superior a 280 km/h e que precisa de pouco mais de 4 segundos para ultrapassar os 100 km/h. Sua transmissão é automática, de cinco marchas, e pode ser comandada a partir de borboletas atrás do volante.

Nos EUA, o Charger SRT8 é equipado com suspensão adaptativa com modo Sport, freios Brembo, controles de estabilidade e tração, rodas de 20 polegadas, 19 alto-falantes e sistema multimídia com tela de 8,4 polegadas. Na traseira, 164 leds contornam o conjunto ótico.

Dodge
Além do esportivo,  o grupo Chrysler, ao qual a Dodge pertence, programa a exibição de outros veículos para o salão. O utilitário Durango e o Jeep Grand Cherokee movido a diesel estão entre eles. Uma das estratégias da marca para 2013 estará focada, justamente, na ampliação da oferta de versões em toda a linha - a inclusão de motores V8 e diesel serão as principais novidades.

Motor 1.8 flex cura a anemia do Cobalt


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Esteticamente, o Cobalt segue igual: proporções não harmonizam com as linhas, mas entregam conforto
Chevrolet lanço nesta quinta-feira (23) a versão 1.8 flex do Cobalt. O sedã vai custar a partir de R$ 43.690 na versão LT com câmbio manual. São R$ 2.342 a mais que o modelo 1.4 LT (R$ 41.348). Além do motor mais forte, o Cobalt ganha também câmbio automático. Na versão LT, o Cobalt automático sai por R$ 46.690. A versão topo de linha, LTZ, sai por R$ 46.990 com câmbio manual, e R$ 49.990 com caixa automática. 

A nova opção de motorização resolve o problema de falta de força do modelo 1.4 litro. Em algumas situações, como saída em subidas, o Cobalt manifestava um pouco de fraqueza. O 1.8 Econo.Flex é um santo remédio contra os sinais de anemia do sedã. O novo motor, na verdade, é o velho conhecido 1.8 da Chevrolet. Gera 108 cv com etanol e 106 com gasolina. São apenas 6 cv a mais que o 1.4, que rende 102 cv com o combustível renovável. Com gasolina, a diferença sobe para nove cavalos (o 1.4 tem 97 cv). Isso garante melhor desempenho em alta rotação. O que resolve o problema de lentidão nas saídas é o torque, que aumentou muito. Agora, são 17,1 kgfm com etanol e 16,4 com gasolina. Para se ter uma ideia, o 1.4 gera 13 kgfm com combustível de cana. 

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Com 108 cv de potência (etanol), motor 1.8 flex dá outro fôlego ao sedã compacto, que fica bem mais esperto
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Câmbio automático enfim estreia no modelo
Outra boa novidade está na transmissão. Além do câmbio manual de cinco marchas, o motor 1.8 chega acompanhado da transmissão automática de seis marchas. Com câmbio manual, o Cobalt LT apresentou o ânimo que faltava ao modelo 1.4 (que continua em produção). As acelerações estão bem mais rápidas, assim como as retomadas. O resultado é que no 1.8 o prazer ao volante é bem maior. Como no 1.4, o novo modelo apresentou câmbio de bons engates e alavanca curta. 

O sistema automático, denominado GF6, foi desenvolvido pela própria Chevrolet, e faz boa dobradinha com o motor. Não é um câmbio tão suave. Em algumas situações, ele dá alguns pequenos trancos, além de às vezes fazer algumas reduções um pouco exageradas. Nada disso, porém, compromete a boa impressão geral. Outra vantagem é que o sistema permite trocas manuais, por meio do botão localizado na própria alavanca (como no SonicCaptiva e Spin). 

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Interior do sedã compacto se destaca pelo espaço amplo e também pela quantidade generosa de porta-objetos
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Na versão automática, Chevrolet Cobalt passa a contar com controle de cruzeiro com comandos no volante
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Rodas de liga da versão LTZ têm desenho próprio
Visualmente, há poucas diferenças entre o Cobalt 1.4 e 1.8. Calotas (na versão LT) e rodas de liga (LTZ) têm desenho próprio no modelo 1.8. Além disso, a LTZ ganhou frisos cromados na base dos vidros laterais. Atrás, as duas versões receberam aerofólio na tampa e lanternas com lentes transparentes, que dão visual de carro “tunado”. A LTZ oferece sensor de estacionamento. Os faróis ganharam máscara negra, e a topo de linha recebeu luzes de neblina. 

Freios ABS, airbag duplo, ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos (dianteiros) são de série na versão LT. Adicionalmente, a LTZ oferece rodas de liga leve, faróis de neblina, vidros elétricos também nas portas traseiras, espelhos elétricos, som com comandos no volante, etc. Além disso, os modelos com câmbio automático vêm acompanhados de controlador de velocidade. 

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Aerofólio integrado à tampa traseira tenta imprimir algum arrojo visual ao sedã da Chevrolet
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Mas porta-malas é o ponto alto do modelo, com um compartimento generoso de 563 litros para as malas
De acordo com Gustavo Colossi, diretor de marketing da General Motors, o motor 1.8 e o câmbio automático devem aumentar a aceitação do Cobalt entre os taxistas, que normalmente pedem automóveis com motor maior. Ele estima que as versões 1.8 devem responder pela metade das vendas do modelo. E, dessas, a metade deverá ser equipada com câmbio automático. 

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