30 de novembro de 2011

Mitsubishi Mirage: hatch global deve vir ao Brasil


Editora Globo
Apesar do termo global, o hatch compacto Mitsubishi Mirage fei feito para mercados emergentes, como o Brasil
Mitsubishi está de olho nos países emergentes. Tanto que, no próprio Salão de Tóquio, seu principal destaque é o novo compacto Mirage, criado declaradamente para emplacar nos países em crescimento. O modelo, de motor 1.0 de três cilindros (potência e torque não foram divulgados) e câmbio automático CVT será fabricado na Tailândia, onde suas vendas começam no início do ano que vem. Depois, virá ao Japão, que terá as primeiras unidades nas lojas ainda no primeiro semestre. 

E no Brasil? Tudo indica que é apenas questão de tempo até que o Mirage chegue ao país. "O lançamento na Tailandia é o ideal pela fábrica do modelo ser lá. O Brasil é um grande mercado, então precisamos desse estudo prévio, com lançamentos no Japão e na Europa", declara Toru Iwata, gerente-geral do departamento de planejamento de compactos globais da marca japonesa. 

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Modelo será fabricado na Tailândia, mas pode ganhar produção nacional na fábrica de Catalão, em Goiás
Já que o novo foco é nos emergentes, nada mais certo do que apontar para o Brasil. O Mirage poderá, ainda, ajudar a tirar o foco da marca como produtora apenas de picapes e utilitários. "Nossa prioridade, especialmente no Brasil, sempre foram em picapes e utilitários para reforçar aspectos como qualidade e desempenho. Mas para darmos o próximo passo e expandir os negócios em um mercado crescente como o brasileiro, é preciso pensar em carros de passeio", diz o executivo. 

Perguntado se a nova regra de IPI poderá afastar a chegada do novo compacto, Iwata esclarece: "Estamos conscientes da questão dos impostos no Brasil. Por isso mesmo precisamos dar esse próximo passo com cautela se quisermos pensar na expansão da marca no Brasil", diz. A Mitsubishi não parece descartar a possibilidade de fabricar o modelo no país mas tudo aponta que, por se tratar de uma aposta nova para a empresa, os passos serão dados aos poucos. Uma possível chegada do Mirage só aconteceria em 2013, segundo alguns executivos presentes no estande. 

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Interior do Mirage é racional e prático: o objetivo é oferecer espaço amplo para o dia-a-dia; acabamento agrada
Sobre o Mirage, apesar das especificações técnicas divulgadas serem escassas, destaca-se o baixíssimo consumo de 30 km/l – divulgado pela Mitsubishi. O modelo também já vem de série com sistema Stop & Go, que permite dar a partida no motor sem a chave, apenas com o toque de um botão. O acabamento é de boa qualidade e, apesar de seu exterior indicar pouco espaço, bancos dianteiros e traseiros oferecem bastante conforto. O porta-malas também oferece espaço razoável. 

A intenção do Mirage é ser prático no uso diário, seja para lazer, trabalho ou locomoção frequente. Nas palavras de Osamu Masuko, presidente da Mitsubishi, o Mirage tem como alvo "o crescimento da classe média nesses países", e tentará enfrentar os concorrentes locais apostanto em seu baixo consumo e preço competitivo. 

Volkswagen apresenta o Cross Coupé


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Crossover tem design inspirado nos cupês e os utilitários esportivos; BMW X6 foi o pioneiro do conceito 
Volskwagen revelou nesta quarta-feira (30), no Salão de Tóquio (Japão), o inédito conceito Cross Coupé. Com traços que mesclam linhas de cupês e utilitários esportivos, o crossover inaugura a nova plataforma da marca alemã, chamada internamente pela sigla MQB. Esta plataforma é mesma que será adotada na próxima geração do Golf e em alguns modelos da Audi. E de acordo com o site Automotive News, o Cross Coupé revela os traços que terão os futuros utilitários da VW.

O protótipo off-road é alimentado por uma motorização híbrida, que associa o motor turbo TSI a dois blocos elétricos, capazes de gerar 150 cv potência e 21,4 kgfm de torque e 115 cv e 18,3 kgfm de torque, respectivamente. Juntos, os motores entregam 265 cv e são capazes de fazer o carro arracar de 0 a 100 km/h em sete segundos. De acordo com a montadora, a média de consumo é de impressionantes 37 km/l, com autonomia combinada de 855 km no modo híbrido. E caso o motorista opte por conduzir no modo totalmente elétrico, a autonomia cai para 45 km. 

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O Cross Coupé entrega 265 cv de potência
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Modelo tem espaço para comportar até quatro passageiros

Tóquio: Nissan revela terceira geração do Pivo


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Terceira geração do protótipo compacto Pivo chega ao limite da manobrabilidade: até as rodas traseiras esterçam
Nissan continua em sua jornada para fixar as motorizações alternativas na mente de seus clientes. O Salão de Tóquio foi palco para a revelação de mais um conceito nesta linha: o microcarro elétrico Pivo3, que apareceu no palco da marca japonesa ao lado da minivan familiar Towpod, do esportivo híbrido Esflow e da nova versão doLeaf "tunada" pela Nismo, a divisão esportiva da marca japonesa.

Na apresentação, o presidente da Nissan, Carlos Ghosn, frisou que os modelos apresentados não são "apenas conceitos viáveis, mas soluções para a mobilidade". Contudo, é difícil olhar toda a versatilidade e complexidade de um projeto como o do Pivo3 e imaginar que ele possa chegar às ruas qualquer dia desses. Com espaço para dois ocupantes (com bancos enfileirados), o carrinho de menos de dois metros tem capacidade de girar quase inteiramente sobre sua área. Isso porque as rodas do eixo dianteiro e traseiro podem ser esterçadas. Mais que isso, ele é projetado para andar sem a operação de um motorista e depende apenas de um motor totalmente elétrico e recarregável em tomadas domiciliares para se locomover. 

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O híbrido Esflow é o mais esportivos entre os conceitos da Nissan: zero a 100 km/h leva menos de cinco segundos
Esflow atende à linha de conceitos híbridos da marca e tem com uma proposta superesportiva. Dois motores elétricos cuidam de tracionar as rodas traseiras, enquanto são acompanhados por um motor a combustão que trabalha no eixo dianteiro. O resultado, segundo a Nissan, é uma aceleração de 0 a 100 km/h em menos de 5 segundos. Já o Townpod aposta em um projeto familiar, priorizando o espaço interior e acessibilidade, com uma variedade de configurações possíveis para os bancos. Também se trata de um modelo totalmente elétrico. Ambos já foram apresentados em salões anteriores. 

Mas, afinal, quando eles estarão nas ruas? Mesmo comemorando as vendas do elétrico recarregável em tomadaLeaf, Ghosn é pragmático ao medir o efeito imediato das vendas dos elétricos. "Os veículos elétricos e híbridos vendidos neste ano não representam nem 1% do total", avalia. A expectativa para o executivo é expandir esse número para 10% nos próximos 10 anos, o que aponta para um domínio duradouro dos motores a combustão. E a América Latina deverá ficar bem ao fim dessa fila, tanto por questões financeiras quanto estruturais. 

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O protótipo elétrico Townpod foi pensado para as famílias; suas formas cúbicas privilegiam o espaço interno
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O elétrico Leaf recebeu uma preparação da Nismo, a divisão esportiva da Nissan, especialmente para Tóquio

Esportividade é o ponto forte do Honda EV-STER Concept


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Segundo a Honda, seu roadster recebeu peças de fibra de carbono para reduzir o peso.
Honda mostrou nesta quarta-feira (30), no Salão de Tóquio, que ainda tem os genes da esportividade em seu DNA. A marca japonesa revelou o EV-STER Concept, um roadster (conversível de dois lugares e pequenas proporções) 100% elétrico que aposta justamente na veia esportiva, aliando alto desempenho à proposta ecológica. O modelo é realmente compacto, medindo 3.57 m de comprimento, 1.50 m de largura e 1.10 de altura, com 2,32 metros de distância entre-eixos. 

Mas não se engane com as medidas “modestas”: o pequenino não faz feio no que diz respeito a performance. OEV-STER conta com um motor elétrico que extrai energia de uma bateria de íon de lítio para tracionar as rodas traseiras e fazer o carro arrancar de 0 a 100km/h em 5 segundos, chegando a uma velocidade máxima de 160km/h. Essa bateria pode ser recarregada em menos de 3 horas usando uma fonte de 200 Volts e em menos de 6 horas para 100V, o que oferece autonomia para percorrer 160 quilômetros. 

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O modelo conta com sistema de direção com dois modos e painel de instrumentos digital
Segundo a Honda, seu roadster recebeu peças de fibra de carbono para reduzir o peso. Outros destaques do modelo incluem um sistema de direção com dois modos, um painel de instrumentos digital e um sistema que permite ao condutor fazer seus próprios ajustes para algumas características do veículo, como ajustes de suspensão. Segundo a montadora, essas modificações “incorporaram a alegria das manobras em toda sua extensão”. 

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Nissan mostra o Juke Nismo Concept Sports


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O modelo tem o acabamento nas cores da assinatura da Nismo, branco-pérola com detalhes em vermelho.
Nissan divulgou nesta terça-feira (29) as primeiras imagens do protótipo do crossover compacto Jukepreparado pela Nismo, a divisão apimentada da montadora japonesa. O modelo faz sua estreia amanhã (quarta, 30), na abertura do Salão de Tóquio. O protótipo "remexido" pela Nismo chama a atenção justamente por seu aspecto mais realista – está pronto para entrar em produção. 

“Menor, mais rápido e visualmente ainda mais dramático”, assim a Nissan define a versão da Nismo. Segundo a montadora, o chassi foi rebaixado e endurecido, com a utilização das mesmas peças que estarão no catálogo daNismo, enquanto o motor 1.6 de injeção direta a gasolina foi atualizado para oferecer mais potência e melhor performance (a Nissan não divulgou os números desse upgrade). As rodas de liga-leve e 19 polegadas com pneus mais largos também ajudarão na melhoria do desempenho do crossover. 

Mirando em um público-alvo apaixonado por carros, que procura um modelo que reflita uma personalidade mais ousada, o Juke Nismo Concept foi desenhado não só com olhos na beleza, mas para ser dinâmico e altamente eficiente. Novas partes incluem para-choques traseiros e frontais redesenhados, para-lamas mais largos e saias laterais. 

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Novas partes incluem para-choques traseiros e frontais redesenhados, para-lamas mais largos e saias laterais
O padrão da grade foi alterado, enquanto o aerofólio traseiro foi modificado com a adição de elementos laterais, para um controle de fluxo de ar mais eficiente. Até o formato dos retrovisores foi alterado para melhorar o desempenho aerodinâmico do veículo, ao diminuir a resistência ao ar. O modelo tem o acabamento nas cores da assinatura da Nismo, branco-pérola com detalhes em vermelho. 

Nós só poderemos ver o interior do modelo amanhã, mas a Nissan defende que os toques da Nismo também serão encontrados, com partes que interajam com os sentidos do motorista, como o volante, os pedais, medidores, a manopla do câmbio e o revestimento das portas foram redesenhados para oferecer “um maior envolvimento na condução”.

Subaru revela versão de produção do BRZ


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Originados do mesmo projeto, o Subaru BRZ e o Toyota GT 86 acabaram saindo extremamente parecidos
Depois de a Toyota ter apresentado seu mais novo esportivo, o GT 86, agora foi a vez da Subaru revelar detalhes e imagens do BRZ, seu novo cupê de tração traseira. Os dois modelos são "gêmeos", já que resultam do mesmo projeto – desenvolvido em conjunto pelas montadoras. O anúncio versão de produção do BRZ, nesta terça (29), vem menos de duas semanas depois da apresentação do protótipo, o Subaru BRZ Concept STI, revelado oficialmente no Salão de Los Angeles (EUA). A primeira aparição pública do BRZ pronto para ir às ruas será nesta quarta (30), no Salão de Tóquio.
Se comparado ao conceito, o novo Subaru BRZ perdeu o enorme aerofólio na traseira e as partes de mais leves (no conceito, rodas e teto eram de fibra de carbono, para reduzir o peso). Mas quem havia gostado de tais características não precisa se preocupar, já que é muito provável que a divisão STI da Subaru, conhecida como a preparadora de “tunados”, acabe oferecendo uma versão opcional com esses mesmos componentes ou similares.

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Se comparado ao conceito, o novo Subaru BRZ perdeu o enorme aerofólio na traseira e as partes de mais leves
Originados do mesmo projeto, o Subaru BRZ e o Toyota GT 86 acabaram saindo extremamente parecidos, tanto no que diz respeito ao design quanto à motorização. Os dois dividem o mesmo motor 2.0 de quatro cilindros opostos horizontalmente e a injeção direta D-4S. O bloco produz 200 cv de potência e 21 kgfm de torque máximo. Toda essa energia é transferida às rodas traseiras e gerenciada por uma caixa manual de seis marchas ou uma caixa automática, também de seis marchas, com comando no volante (esta opcional). O BRZ, que virá com rodas de 17 polegadas, também ganha controle eletrônico de estabilidade.
Quanto ao design, podemos dizer que as mudanças no exterior do BRZ em relação ao GT86 são limitadas a aspectos como o para-choque traseiro redesenhado, o desenho das rodas de liga-leve e aos para-lamas. A Subaru ainda não divulgou fotos do interior do modelo, mas nossa aposta é de que não existirão muitas mudanças por lá também.

GT 86 é o novo cupê esportivo da Toyota


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GT 86 tem tração traseira e é equipado com um potente motor 2.0 Boxer de quatro cilindros opostos e 200 cv
Toyota enfim revelou neste domingo (27) as primeiras imagens e dados técnicos do GT 86, seu mais novo esportivo – feito a partir do conceito FT-86 II (2011). O cupê será apresentado na próxima quarta-feira (30) na abertura do Salão de Tóquio, mesmo local de estreia do pioneiro FT-86, revelado em 2009. Com duas portas e quatro lugares (configuração “2+2”), o GT 86 foi desenvolvido em conjunto com a conterrânea Subaru

Outros dois esportivos serão feitos a partir do mesmo projeto: o Subaru BRZ, revelado há duas semanas noSalão de Los Angeles (EUA), e o Scion FR-S – modelo da marca jovem da Toyota para o mercado norte-americano, mostrado no Salão de Nova Iorque. No Japão, o novo cupê da Toyota será chamado pelo numeral86. A sigla GT será usada na Europa, em tributo aos 50 anos de desenvolvimento de esportivos pela marca. 

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Os escapes cromados na traseira são aperitivo visual; distribuição de peso é de 53:47 (dianteira/traseira)
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Painel tem partes em fibra de carbono
Com linhas afiadas e estilo que lembra os carros mais recentes de Hyundai e Kia, o GT 86 é compacto, baixinho e instigante. O modelo mede 4,24 metros de comprimento, por 2,57 m de largura e 1,28 m de altura – medidas similares às do Audi TT, que é um pouco mais largo (1,84 m). A versão mais simples pesa 1.210 kg, enquanto a top, com câmbio automático, tem 20 kg a mais (1.230 kg). As rodas têm aros 16 e 17, na mesma ordem. 

Mas de nada adiantaria as formas sem apetite. Por isso, aToyota caprichou na mecânica do GT 86. O motor 2.0 Boxer a gasolina é aspirado, tem quatro cilindros opostos horizontalmente, injeção direta e produz 200 cv de potência aos 7.000 giros. O bloco ainda despeja um torque pesado de 21 kgfm aos 6.600 rpm e pode ser gerenciado por uma caixa manual ou uma automática (opcional), ambas com seis marchas. A tração é sempre traseira. 
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26 de novembro de 2011

Maybach está próxima do fim



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Grupo Daimler AG, que controla a Mercedes-Benz, pode encerrar a luxuosa Maybach em 2013, segundo revista
A crise financeira desencadeada com a quebra de grandes bancos, no fim de 2008, levou muitas montadoras a repensar seus negócios. Desde então, grupos se desmontaram e marcas foram exterminadas. E apesar de a maré ter baixado, o temor de uma recessão econômica ainda é grande, especialmente na Europa. Esse é um dos fatores que podem levar a Mercedes-Benz a fechar em breve a Maybach, sua bandeira de altíssimo luxo. 

Segundo reportagem da revista britânica AutoWeek, a Daimler AG, grupo que controla a Mercedes-Benz, pretende encerrar em 2013 a produção das limousines da Maybach – indicadas pelos numerais 57 e 62. De acordo com o chefão (CEO) da Daimler, Dieter Zetsche, o plano é substituir os dois carrões de alto luxo daMaybach com o lançamento da nova geração do Classe S (a idéia é oferecer três tamanhos de entre-eixos). 

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O plano da Daimler é "trocar" os Maybach pela nova geração do Mercedes-Benz Classe S, versão S600 Pullman
“Nós chegamos à conclusão de que é melhor cortar perdas com o fim da Maybach que continuar rumando para um futuro incerto, já que a marca não tem obtido os resultados de vendas esperados”, justificou o executivo. “Não será sensato desenvolver uma nova geração da Maybach diante desse cenário”, completou. Segundo o siteAutomotive News, apenas 44 carros da marca foram vendidos entre janeiro e outubro nos Estados Unidos. 
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A Maybach renasceu em 1997 para brigar com os modelos de altíssimo luxo de Rolls-Royce e Bentley

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Imagens da limousine Maybach 62 explicitam o nível de luxo dos modelos da marca; proprietários sentam atrás
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Apesar de altamente luxuoso e sofisticado, o "cokpit" acima é onde se sentam os felizardos motoristas

Ferrari FF chega ao Brasil por R$ 2,7 milhões


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Preço da Ferrari FF no Brasil dá o tom da exclusividade do cupê italiano: uma pequena fortuna de R$ 2,7 milhões
O grupo Via Itália, importador oficial dos supercarros de Ferrari, Lamborghini e Maserati no Brasil, anunciou nesta quinta-feira (24) a chegada da Ferrari FF ao país. Como esperado, o inédito cupê de quatro portas da marca italiana desembarca para ficar estacionado somente em garagens milionárias: seu preço sugerido é de R$ 2,7 milhões. Justamente por conta do alto valor, o grupo Via Itália não comentou sobre expectativa de vendas. 

O showroom da importadora, localizado na Avenida Brasil, na Zona Oeste paulistana, já exibe um exemplar da novíssiva Ferrar FF. Primeiro carro de tração integral (4X4) da marca italiana, o superesportivo é equipado um violento motor 6.3 litros V12 dotado de injeção direta e capaz de gerar potentes 660 cv a 8.000 giros. O bloco é gerenciado por uma transmissão de dupla embreagem e a velocidade máxima é de elevados 335 km/h. 
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A Ferrari FF chega para substituir 612 Scaglietti, antiga topo de linha da marca italiana no Brasil
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FF são as iniciais de Ferrari Four, nome que remete ao fato de modelo ser a primeira Ferrari de tração integral
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Como de costume, interior exala luxo, enquanto volante, mostradores e detalhes do painel dão o tom esportivo

Brasil: TRF libera Kia de dívida bilionária da Asia Motors


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Pequena, versátil e acessível, Towner se tornou febre entre autônomos, como vendedores de cachorro quente
O Tribunal Regional Federal (TRF) anunciou nesta sexta-feira (25) que a Kia Motors não pode ser responsabilizada pela dívida de R$ 1,7 bilhão adquirida pela Asia Motors do Brasil na década de 90. Segundo comunicado oficial da montadora sul-coreana, “o TRF entendeu que a Fazenda não provou que a Kia era responsável pela gestão da AMB, nem que praticou qualquer ato que a tornasse responsável pela dívida”. 

O imbróglio fiscal envolvendo Kia e Asia Motors já dura mais de uma década. Em 1993, período em que o mercado brasileiro vivia fase de abertura aos veículos importados, a Asia Motors anunciou uma grande operação no país. A marca, que comercializada as vans Towner e Topic, aderiu ao programa Regime Automotivo (lançado pelo governo) para ganhar isenção da taxa de importação e prometeu instalar uma fábrica. 

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A Asia Topic fez muito sucesso como transporte de passageiros; van levava até 16 adultos e era acessível
O compromisso assumido com os líderes brasileiros foi semelhante ao que deve acontecer com o recente projeto de aumento do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para importados: o governo isentaria os modelos da Asia da tarifa se a montadora erguesse uma unidade de produção local. Só que a fábrica nunca saiu do papel e, em 1997, a Asia Motors Corporation assumiu 51% das ações da AMB, tornando-se majoritária. 

Dois anos depois, em 1999, a AMC foi incorporada à Kia Motors, que passou, assim, a ser sócia majoritária daAsia Motors do Brasil. O problema é que a Kia nunca teve o controle das atividades da importadora, situação que já havia sido reconhecida pela Corte de Arbitragem Internacional. Mas o governo brasileiro seguia considerando a montadora uma das responsáveis pela dívida bilionária da Asia Motors. 

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Soul foi o primeiro Kia a ganhar motor flex, no início de 2011; logo depois, crossover ascendeu nas vendas
Como resultado, a Kia Motors do Brasil estava – desde 2001 – impossibilitada de apresentar qualquer projeto de construção de fábrica no país. Para erguer uma unidade fabril no país, seria necessário quitar a dívida do passado. Mas com a decisão do TRF, a Kia enfim está isentada do débito e livre para anunciar planos locais. Vale lembrar que o novo IPI para importados volta a valer no dia 15 de dezembro.

23 de novembro de 2011

Abarth mostra Punto Scorpione e três 500 “tunados”


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Segundo números da Abarth, o Punto Scorpione precisa de 7,5 segundos para acelerar de zero a 100 km/h
Abarth, divisão apimentada da Fiat, divulgou nesta terça-feira (22) algumas imagens das versões preparadas de Punto e 500. Para o Punto, a Abarth preparou a série especial Scorpione, limitada em 99 unidades e equipada com o motor 1.4 litro Multiair “mexido” para produzir potentes 180 cv. Já o Cinquecento terá três variantes venenosas: as 595 Competizione e Turismo e a agresiva 695 Assetto Corse (feita especialmente para as pistas). 

Punto Scorpione foi criado sobre o Abarth Punto esseesse, versão mais poderosa do hatch compacto – lançada no Salão de Paris de 2010. Por fora, carroceria e rodas pintadas em preto fosco e faixas adesivas na cor grafite dão um tom sombrio ao visual. Para suportar o rendimento agressivo (a máxima é de 216 km/h), a Abarth reforçou a suspensão e montou o sistema de exaustão no centro. Por dentro, muito couro e bancos esportivos. 

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Interior da versão abusa do revestimento em couro Alcantara e detalhes metálicos; bancos são do tipo concha
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Câmbio fica "colado" ao volante no Assetto Corsa
No caso dos 500 Competizione e Turismo, as mudanças também buscaram deixar o subcompacto retro com aparência mais bruta. A mecânica justifica: o motor 1.4 turbo (da versão T-Jet) gera 160 cv de potência e a aceleração de zero a 100 km/h leva 7,4 segundos, com máxima de 211 km/h. Por fora e por dentro, as duas séries especiais têm suas particularidades, mas ambas usam rodas de 17 polegadas e assentos tipo concha. 

Dos quatro modelo, no entanto, o único que realmente invoca um carro de corrida é o 500 695 Assetto Corsa. Essa versão – ainda conceitual e criada para corridas de automobilismo – usa uma poderosa variante do motor 1.4 Multiair, sobrealimentada por um turbocompressor e capacitada para produzir robustos 205 cv. Os freios são de cerâmica e a transmissão seqüencial tem a alavanca dos carros de competição, colada ao volante. 
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À esquerda, a versão 595 Turismo com sua carroceria em duas cores; à direita, o poderoso 695 Assetto Corsa
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Interior do 500 "595 Turismo" repete o vermelho da carroceria e os bancos concha do Abarth Punto Scorpione
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Mais careta, o 595 Competizione exibe imponentes rodas de 17 polegadas com a pinça aparente dos freios
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Interior do Competizione mistura tons de marrom (claro e escuro); alavanca do câmbio manual é metálica