30 de junho de 2012

Alpine A110-50 estará no Salão do Automóvel


Renault
Conceito A110-50, será trazido ao Brasil pela Renault; modelo estará no Salão do Automóvel de São Paulo
Sem a presença de marcas como Ferrari, Maserati e Lamborghini, o Salão do Automóvel terá um grande desfalque na seção de esportivos. Mas a Renault resolveu trazer um reforço e vai exibir o protótipo que marca a retomada da divisão de esportivos Alpine. O A110-50 estará no estande da marca durante todo o evento - praticamente um mês depois de ser mostrado no Salão de Paris.

Renault
Ângulo inusitado: imagem mostra parte inferior do carro, mas não deixa aparecer nada da mecânica
Como sugere o nome, o modelo presta homenagem aos 50 anos do cupê A110 Berlinetta, que fez histórias nas competições dos anos 1960. O esportivo segue o estilo do conceito DeZir, que esteve na mostra parisiense de 2010, e traz carroceria em fibra de carbono montada sobre um chassi tubular. A equipe de engenharia da Renault Sport Technologies usou a mesma plataforma do Mégane Trophy, versão de competição do hatch europeu, para desenvolver o A100-50 - que tem 2,625 m de entre-eixos. Apesar disso, a marca garante que conseguiu deixá-lo ainda mais leve, com 880 kg e uma ótima distribuição de peso: 47,8% está no eixo dianteiro.

Renault
Esse é o motor do Alpine A110-50, um 3.5 V6 de 405 cv e 43 kgfm
O conceito é equipado com motor central-traseiro 3.5 V6 que gera 405 cv a 7.200 rpm e 43 kgfm a 6.200 rpm. Ele trabalha em conjunto com uma transmissão semi-automática sequencial de seis marchas e dupla embreagem, com opção de trocas por meio de borboletas atrás do volante. As rodas são de 21 polegadas calçadas por pneus 245/35 (na frente) e 265/35 (atrás) - para que eles deixem de se movimentar com eficiência nas frenagens, a Renault lançou mão de discos de freio de aço que tem 356 mm na dianteira e 330 mm na traseira. (com Glauco Lucena)

Renault
Conheça o histórico do Alpine A100

1955
 - O piloto Jean Rédélé (1922- 2007) funda a Alpine
1962 - A110 Berlinetta é revelado no Salão de Paris com o motor do Renault 8
1963 - O A110 vence sua primeira competição, o Rallye de Lions, com José Rosinski na direção.
1967 - Alpine vira Alpine-Renault
1968 - Primeiro título no campeonato de Rali da França
1970 - Conquista dos campeonatos francês e europeu
1972 - Sai o motor de 1.600 cm3, entra o de 1.800 cm3. Mais um campeonato francês é conquistado.
1973 - Jean-Luc Thérier sagra-se campeão do primeiro mundial de rally à bordo do A110.
1975 - Marcou o fim da era vitoriosa do A110.

Renault
O protótipo A110-50 corre lado a lado com o original A110 nos Alpes
Durante sua produção, o A110 usou motores dos Renault 8, 12, 12 Gordini, 16 e 17TS.

No Brasil, ele chegou a ser fabricado como Willys Interlagos, nas versões conversível, cupê e berlinetta, durante a década de 60. Pouco mais de 800 unidades foram feitas sob licença com motor de 845 cm3 e quatro cilindros. Pilotos como José Carlos Pace e Emerson Fittipaldi guiaram o modelo em competições pela equipe Willys.
Vídeos:
Veja o Alpine A110-50 sendo revelado.

E um novo filme com ele em movimento.

SLK 55 AMG: muito motor para pouco carro?


Mercedes-Benz/ Divulgação
Saídas de ar no capô e nos para-lamas, spoilers e rodas aro 18 já dão o aviso: esse SLK é brabo!
Em meio à neblina daquela fria manhã de segunda-feira, a visão do SLK 55 AMG nos boxes do autódromo de Interlagos parecia um sonho. Sim, eu ainda estava com sono, bocejando, quando me dei conta: a Mercedes realmente fez isso? Colocou um motor 5.5 V8 de 421 cv e 55,1 kgfm no pequeno SLK? Esses caras da AMGandam tomando Red Bull demais...

Dias antes eu havia acelerado esse carro em Affalterbach, sede da AMG na Alemanha. Foi apenas um tira-gosto, mas saí com a impressão de motor demais para chassi de menos. Desligue o controle de estabilidade e boa sorte: você vai brigar arduamente com o roadster para não ver o mundo ao contrário. Se for numa pista fechada, e em mãos experientes, isso tudo vira diversão. Mas a verdade é que não me senti tão confiante quanto no rival Porsche Boxster S. Aquela força toda despejada no eixo traseiro de um carro com entre-eixos curto torna o SLK 55 AMG algo pouco amigável.

Mercedes-Benz/ Divulgação
O roadster só está fazendo a curva assim, sem escapar de traseira, porque o controle de estabilidade está segurando a onda
Nas vias germânicas, algumas com curvinhas desafiadoras, o SLK foi menos afiado do que eu esperava. Com o ESP ligado, a dianteira longa e pesada espalha demais se você entrar no cotovelo com vontade. Com o ESP desligado, aí você negocia com o acelerador o quanto a traseira vai escorregar. Sem o auxílio eletrônico, é um carro para iniciados. Por isso, a Mercedes logo foi avisando antes da volta em Interlagos. “Não mexam no botão do ESP!”

Mercedes-Benz/ Divulgação
Motorzão 5.5 V8 aspirado rende 421 cv, mas é a patada dos 55,1 kgfm de torque que impressiona. E que ronco!
OK, fucei somente em outro botão, o do câmbio. Com apenas quatro voltas para degustar o esportivo, eu não iria testar o modo econômico, né? Pulei direto para o manual, que permite fazer as trocas nas grandes hastes atrás do volante. E vamos embora! O ronco do V8 aspirado impressiona – até mais que sua versão biturbo de 557 cv que equipa o E63 AMG. É um barulho borbulhante, grave, daqueles que faz tremer a janela da vizinhança. Dou umas patadas no acelerador só pra ouvir a máquina berrando e saio devagar.

Mercedes-Benz/ Divulgação
Cabine tem desenho até comportado. Legal mesmo é o volante de base reta com as hastes de metal para trocas manuais de marcha
À minha frente, o SLS Roadster guiado por um instrutor do curso de direção da AMG faz a função de coelho. A missão, ao menos na minha cabeça, é andar o mais próximo desse cara. Deixamos os boxes e começamos a ganhar velocidade na reta oposta. Como anda! A primeira freada para a curva à esquerda já anuncia que o pedal, muito leve, poderia ter melhor modulação. Mas as pinças mordem os discos tão bravamente que diminuo demais a velocidade e perco tempo. Nada, porém, que o V8 não recupere logo na reta seguinte, em direção ao miolo. Aponto a frente do SLK para a direita e a luz do ESP não para de piscar, segurando o ímpeto da traseira. O carro segue bem agarrado ao chão, mas deixa claro que é a eletrônica que está fazendo aquilo.

Mercedes-Benz/ Divulgação
Bancos com fartos apoios laterais para segurar o corpo e ponteiros para baixo no quadro de instrumentos: esportividade à flor da pele
Conforme vou relembrando o traçado ideal (fazia uns dois anos que eu não andava por lá), o SLK corrige as pequenas escapadas da traseira com discrição. A direção é macia e rápida, mas não me conta exatamente o quanto a dianteira está desgarrando – poderia ser mais comunicativa. Na reta dos boxes, o velocímetro belisca os 220 km/h quando convoco o freio e a haste de reduzir as marchas. E aí está a maior decepção do carro. O câmbio automático de sete velocidades é lento nas mudanças e não permite reduções com o giro elevado. Num universo em que os concorrentes Porsche Boxster e BMW Z4 trazem transmissão automatizada de dupla embreagem (muito mais rápida e eficiente nas trocas), o Mercedes parece fora de órbita.

Você pode argumentar que os rivais não têm um V8 à disposição, e isso é verdade. Virilidade nas arrancadas (0 a 100 km/h em 4,6 s) é com o SLK mesmo. E o som é magnífico. Mas, como eu desconfiei lá na Alemanha, o chassi não está à altura do motorzão. É tanto motor que ele até desativa quatro cilindros, para economizar combustível, quando não exigido a fundo – além de ter sistema start-stop.

Mercedes-Benz/ Divulgação
Capacidade de frenagem é absurda, mas o pedal do freio poderia ser um pouco mais firme
De volta aos boxes, desço do carro e dou um tapa na lataria, satisfeito pela brincadeira. Bem divertido esse SLKmetido a muscle car, que chega às lojas em agosto por US$ 244.900 (cerca de R$ 514 mil). Mas não chega a entrar na minha lista de favoritos. Se eu fosse comprar um carro nessa faixa de preço, esperaria pelo novoBoxster que logo estará entre nós. 
                                                                                                                           fonte:  autoesporte.com

29 de junho de 2012

Novos Range Rover flagrados em movimento


   Reprodução
A próxima geração do utilitário esportivo da Land Rover não é mais segredo. Alguém bastante atento detectou dois protótipos do novo Range Rover rodando disfarçados por uma estrada em Dubai, nos Emirados Árebes. O espertinho não resistiu e logo postou o vídeo do flagrante no YouTube. 

O carro é o primeiro modelo da série a ser produzido após a indiana Tata Motors apropriar-se da marca britânica Land Rover, em 2008. Será a estreia da estrutura PLA (Premium Lightweight Architecture), uma plataforma de alumínio que se propõe a reduzir até 450 kg da versão atual do SUV. Quanto aos motores, a chance maior é que sejam oferecidos V6 (a diesel) e V8 (a diesel ou a gasolina, com compressor supercharged). Possivelmente, também haverá a opção do novo V6, 3.0 supercharged com potência de 380 cavalos, que estará no esportivo F-Type, da Jaguar

O lançamento da nova versão do Range Rover ocorrerá em 2013. Um ano após a chegada do utilitário de superluxo ao mercado, deverá também ser produzida uma variante híbrida do carro. 


McLaren comemora um ano do MP4-12C em Goodwood


McLaren
McLaren MP4-12C ganha pacote de desempenho e estilo

Desde o começo de sua trajetória, a divisão de automóveis da McLaren aproveitou o Festival de Velocidade de Goodwood para mostrar o seu trabalho. Em 2010, o foi escolhido para a exibição do protótipo do MP4-12C. No ano passado, a versão GT3 racer estreou por lá.
Agora, para comemorar um ano de atuação como fabricante de carros de luxo, a marca reservou duas novidades para o evento.

A primeira é o pacote de desempenho e estilo que deixa o MP4-12C com 625 cv, trocas de marchas mais rápidas, melhor resposta à aceleração, novas opções de pintura da carroceria e de acabamento. Os atuais donos do modelo podem fazer um upgrade gratuito. Jenson Button foi escalado para assumir o comando de uma unidade e mostrar do que o esportivo é capaz nas serras de Goodwood.

McLaren
Modelo MP4-12C GT3 race ganha cores britânicas na versão Great
Para quem acha pouco uma McLaren vermelha, há uma versão especial da MP4-12C GT3 race, a Great. O nome vem do programa lançado pelo governo da Grã-Bretanha para promover o turismo e o comércio na região. O patriotismo, por assim dizer, também fica expresso na carroceria do modelo, "envolta" pela bandeira britânica.

Em um ano, a McLaren vendeu mais de 1.000 unidades do MP4-12C ao redor do mundo - inclusive aqui no Brasil, apesar de o país não estar entre os 22 que possuem um dos 38 representantes oficiais da marca.
McLaren

Jaguar revela detalhes do novo XJ


   Divulgação
Salão de Pequim, em abril, serviu apenas como petisco. Os detalhes do prato principal só foram revelados pela Jaguar agora: a nova versão do XJ não trará grandes modificações estéticas. A revolução ocorreu mesmo na mecânica do sedã, que incluirá o motor 3.0 V6 supercharged, capaz de produzir 340 cv e alcançar média de consumo de 10,6 km/l. Para chegar aos 100 km/h, o automóvel leva 5,9 segundos, de acordo com a marca. Curiosamente, o atual motor 5.0 V8 tem potência superior, de 385 cv, e chega aos 100 km/h um pouco mais depressa, em 5,7 segundos. Em compensação, é menos econômico, faz 8,8 km/l. 

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Outra novidade é a transmissão automática de oito marchas ZF e a tecnologia Start/Stop, disponível em todas as versões do sedã (V6 3.0 supercharged, 3.0 turbo diesel e 5.0 V8 supercharged). No XJ a diesel, de 275 cv, além da economia de combustível, há a redução de 14% na emissão de CO2 – índice de 159 g/km. 

O novo Jaguar XJ chega às concessionárias britânicas em setembro, a partir de 56.260 libras, o equivalente a R$ 181.579. A marca ainda não divulgou quando outros mercados receberão a nova versão do sedã.

28 de junho de 2012

Chevrolet Spin chega a partir de R$ 44.590


 Fabio Aro
Chevrolet Spin traz motor 1.8 8V com 108 cv de potência e 17,1 kgfm de torque (foto: Fabio Aro/Autoesporte)
A Chevrolet lançou oficialmente na manhã de hoje (28) sua mais nova minivan, a Spin. O modelo partirá de R$ 44.590 na versão manual de entrada LT com cinco lugares, e com sete lugares na versão LTZ a partir de R$ 50.990. A versão topo de linha, com câmbio automático, sai a partir de R$ 54.690. A Spin chega para substituir de uma só vez Meriva e Zafira que, segundo a GM, ainda não possuem data de despedida. No entanto, ambas devem deixar o mercado até o final do ano.
Com a mesma carroceria, o modelo pretende atacar rivais como os Nissan Livina e Grand Livina com espaço para cinco ou sete ocupantes. Sob o capô, a minivan da Chevrolet virá equipada com o velho motor 1.8 8V já conhecido, mas que agora ganhou melhorias no sistema de admissão de ar e escape e leva o nome Econo.Flex. Ele rende agora 108 cv de potência e até 17,1 kgfm a 3.200 rpm com etanol. O câmbio pode ser manual de 5 velocidades ou automático de 6 velocidades com trocas sequenciais, a mesma caixa de transmissão utilizada no sedã médio Cruze.
 Fabio Aro
Versão LTZ é a topo de linha e traz rodas de liga leve aro 15 e espaço para até 7 pessoas (foto: Fabio Aro/Autoesporte)
Todas as versões da Spin virão equipadas com ar-condicionado, direção hidráulica, freios ABS, airbag duplo e trio elétrico. As rodas podem ser de ferro ou de liga, sempre aro 15 e com pneus 195/65. A dianteira é moderna e e tem faróis esticados que lembram os da picape S10. A lateral traz linhas muito semelhantes às do Cobalt, que começam no farol e na lanterna, terminando nas portas. O porte é mais para Zafira do que para a Meriva, enquanto a traseira causará divergências por privilegiar o espaço e não o visual.
Com 2,62 m de distância entre-eixos, a Spin ficou com espaço limitado nos bancos traseiros, embora a montadora alegue que seu foco é a versatilidade. Mesas do tipo avião? Esqueça, os bancos traseiros sequer possuem sistema de correr, tudo para evitar alto preço. Na terceira fileira de bancos, o modelo da Chevrolet leva a melhor comparado ao Nissan. O banco rebate por meio de uma alça na parte inferior do encosto, e o acesso é fácil. O espaço para a cabeça é excelente.
Chevrolet
Posição de dirigir foi elevada em 6 cm em relação ao Cobalt. Coluna de direção possui apenas ajuste de altura
Há 23 combinações de posicionamento dos bancos na versão de sete lugares, o que facilita o transporte de bagagens. Levar pequenos objetos também é simples, por conta dos 32 porta-trecos espalhados pela cabine. O porta-malas, de acordo com a GM, é o maior da categoria: 710 l na versão de cinco lugares, podendo chegar a 1.168 l com os bancos rebatidos. A sensação de espaço é boa na frente, mas há costuras falhas e falta uma simples lâmpada nos espelhos do quebra-sol. A posição de dirigir ficou mais alta, graças ao ponto H (localizado na junção entre o assento e o encosto dos bancos) erguido em 6 cm em relação ao Cobalt.
Chevrolet
Segunda fileira de bancos é apertada, mas a terceira possui espaço maior que o da concorrente Grand Livina
A suspensão é a mesma do sedã, com calibragem específica do conjunto de amortecedores e molas. A Spin é firme e segura nas curvas, com pouca rolagem da carroceria. Nem mesmo a elevada posição de dirigir passa insegurança. Sofre apenas quem viaja no banco de trás. Como o assento fica praticamente em cima do eixo, os impactos são sentidos com maior intensidade. O volante regula apenas em altura, e a direção é leve e precisa.
O câmbio manual tem engates precisos e cai bem ao motor 1.8. O resultado é que, na pista de testes, o desempenho foi apenas razoável – o consumo ficará para um teste futuro, pois o carro não pôde sair do Campo de Provas da GM em nosso teste. A versão manual acelerou de 0 a 100 km/h em 11,8 s, com o motor girando a 3.500 rpm a 120 km/h em quinta marcha. A Spin compartilha ainda a moderna transmissão automática GF6 doCruze. Essa foi a 100 km/h em 12,9 s. Na onda de sucesso do Cobalt, a GM espera emplacar 2.800 unidades daSpin por mês, número até conservador. Ela tem tudo para bater a meta, mas não empolga tanto com o sedã.
Chevrolet

Hyundai planeja substituto para o Veracruz


Hyundai
Hyundai cogita substituto para o Veracruz
A Hyundai nunca conseguiu atingir sua expectativa de vendas para o Veracruz, estabelecida em 50 mil unidades ao ano. Por isso, mesmo, planeja encerrar a produção do modelo com a chegada do Santa Fe 2013 - que será oferecido em duas versões com distâncias entre-eixos distintas. A alongada será quase 10 cm maior que a convencional. Mas, ainda assim, não terá o mesmo porte do Veracruz.

Sendo assim, é fácil concluir que o Santa Fe 2013 não será propriamente um substituto do modelo. E parece que nem é isso o que a montadora pretende. Em declaração ao site Wards Auto, o CEO da Hyundai norte-americana, John Krafcik, disse que o mercado deveria ficar atento a "futuros detalhes de um potencial crossover premium". Se isso, realmente, ocorrer, o mais provável é que o modelo compartilhe plataforma com os sedãs Genesis e Equus.

A dúvida é: que mudanças a Hyundai estaria preparando para conseguir posicionar bem o "novo" Veracruz entre os crossovers de luxo?

Citroën C3 Picasso 2013 ganha motor 1.5 8V flex


Citroën
Linha 2013 do C3 Picasso acaba de ganhar a opção do "novo" bloco 15 flex, derivado do antigo 1.4 8V flex
Na noite desta quarta-feira (27), a Citroën do Brasil anunciou discretamente a estreia do motor 1.5 8V flex na gama da minivan nacional C3 Picasso, produzida em Porto Real, no Sul fluminense. O novo motor de quatro cilindros e oito válvulas foi desenvolvido a partir do veterano bloco 1.4 flex, o mesmo que equipa o hatch C3 – e produz 80/82 cv de potência, com gasolina e etanol, e 12,6 kgfm de torque com ambos os combustíveis. 

Com o aumento da cilindrada, o propulsor 1.5 8V flex ganhou força extra, passando a gerar 89/93 cv de potência e 13,4/14,2 kgfm de torque, na mesma ordem. Além do renovado bloco, a Citroën brasileira também confirmou a chegada do motor 1.6 16V EC5, versão aprimorada do antigo 1.6 flex. Também disponível no AirCross, este bloco gera 115/122 cv e 15,5/16,8 kgfm de torque. Confira como ficam versões e preços do C3 Picasso 2013

GL 1.5 8V Flex manual – R$ 45.600 
GLX 1.5 8V Flex manual – R$ 48.500 
GLX 1.6 16V Flex automático – R$ 53.500 
Exclusive 1.6 16V Flex manual – R$ 55.500 
Exclusive 1.6 16V Flex automático – R$ 58.900

Novo Bugatti Veyron pode ser híbrido


   Divulgação
Por enquanto, são só especulações. Mas, ao que tudo indica, a nova versão do carro de rua mais rápido do mundo pode ser híbrida. Em entrevista à revista Auto Express, Jens Schulenburg, chefe de engenharia da Bugatti, declarou que a montadora do grupo Volkswagen a tecnologia está em estudo e pode aparecer no próximo Veyron. E acrescentou: “Nosso grande desafio será reduzir o peso do automóvel – estamos procurando por invenções incríveis, como rodas feitas inteiramente de fibra de carbono”, adiantou. A versão atual do superesportivo francês chega à aproximadamente duas toneladas. 

A última novidade implementada no superesportivo de luxo surgiu em abril, no Salão de Pequim, quando aBugatti mostrou um Veyron mais potente, equipado com motor 7.9 litros W16 quadriturbo capaz de gerar absurdos 1.216 cv de potência. O roadster exibido na China chega aos 100 km/h em apenas 2,6 segundos. Quanto ao próximo Veyron, que está sendo formulado, a marca não revelou a data de lançamento. Provavelmente, a vez do Veyron só chegará em 2016, após o início da produção do luxuoso Galibier, entre 2014 e 2015. 

26 de junho de 2012

L200 Savana volta renovada por R$ 112.490


Mitsubishi
Versão topo de linha Triton passa a ser a base para nova geração da L200
Com poucas novidades, a Mitsubishi lança a partir dessa semana a linha 2012 da L200 Triton, que tem como destaque a versão Savana. A nova geração da picape dos aventureiros aposentada de vez a velha L200, e agora passa a adotar como base a linha Triton na versão topo de linha HPE. Dotada de um motor 3.2 16V a diesel de 170 cv de potência e 35 kgfm de torque, a picape será oferecida a partir de R$ 112.490.
Focada no cliente que realmente coloca o carro na trilha, a Savana traz como diferencial um snorkel, responsável pelo tráfego da picape em áreas alagadas com até 80 cm de altura. As rodas aro 16 de ferro trazem pneus lameiros 255/70. Por dentro, traz carpete de borracha, que facilita a limpeza, além de bancos revestidos com capas de neoprene, material muito utilizado por surfistas. Por fim, um rack de teto acomoda uma prancha para auxiliar caso a picape atole.

Mitsubishi
Versão Savana quer agradar quem realmente coloca a L200 na lama, com direito a snorkel no motor
Além da Savana, a linha L200 Triton traz outras novidades. A topo de linha HPE passou por facelift, com novos faróis, grade e para-choque dianteiro, o que a diferencia das demais. O grande destaque de toda a linha, porém, é o novo sistema de suspensão chamado de Full Displacement. Ele será responsável por um maior conforto em todas as versões das picape, seja carregada ou vazia, no asfaltou o na terra, de acordo com a Mitsubishi.
Além do motor diesel, a L200 Triton pode ser equipada com motor flex 3.5 V6 24V de 205 cv de potência e 33,5 kgfm de torque (etanol). A picape será oferecida nas cores branco, prata, preto, cinza, verde e duas opções de vermelho. As versões GL (exclusiva para frotista), GLS e GLX terão caçamba maior, focada no trabalho.

Mitsubishi
Topo de linha HPE e Savana trazem sistema multimídia da Clarion com DVD player e navegador
Bem na terra, lerda no asfalto 

Demos uma volta rápida com a L200 Triton HPE no Campo de Provas da Mitsubishi, em Mogi Guaçu (SP). A versão a diesel automática sai por R$ 121.490 e evoluiu muito pouco em relação ao modelo anterior. Ela será a única da linha Triton com face-lift que traz novos farois, grade do radiador e para-choque, tudo desenhado em Catalão (GO).
O motor 3.2 16V a diesel mantém os 170 cv de potência e 35 kgfm de torque, e leva o péssimo título de menos potente frente às rivais HiluxFrontierAmarokS10 Ranger. E isso foi sentido na hora de acelerar na pista de testes. A picape atingiu a menor marca entre as cinco nos testes de Autoesporte: 0 a 100 km/h em 13,4 segundos. Na hora da retomada, a Triton repetiu o feito sendo a pior das cinco, passando dos 40 km/h aos 80 km/h em 6,3 segundos. O destaque da nova geração, porém, está na confortável suspensão.
Mitsubishi
Novos faróis e grade dianteira mostram a nova cara da L200 Triton HPE
No trajeto de terra, testamos o sistema que levou um ano e meio para ser desenvolvido no Brasil, como explica o supervisor de engenharia da marca, Fabio Maggion: “É tecnologia de carro pesado, que funciona tanto para quem usa o carro para o trabalho em estradas ruins, quem faz trilha ou anda na cidade grande. Mas priorizamos quem anda na terra, ficou muito confortável”. Com novas molas e amortecedores, a L200 diminuiu o balanço da carroceria e aumentou o conforto para quem viaja dentro da Triton. Vem buraco, valeta, caixa de ovos e até um salto a 80 km/h, e em nenhum momento a L200 causou incômodo durante a trilha. O pesar fica com a velha manopla de acionamento da tração integral, presente somente na dupla japonesa. O último ponto positivo está no excelente ângulo de giro, facilitando manobras em espaços apertados.
Confira abaixo os preços de todas as versões:
L200 Triton HPE Diesel automática - R$ 121.490
L200 Triton HPE Diesel manual - R$ 112.490
L200 Triton HPE Flex automática - R$ 99.990
L200 Triton Savana - R$ 112.490
L200 Triton GLS - R$ 95.990
L200 Triton GLX - R$ 87.490
L200 Triton GL com airbag e freios ABS - R$ 88.990
L200 Triton GL - R$ 83.990

Mitsubishi
Fonte: Mitsubishi e auto esporte.

Dodge Journey e Chrysler Town & Country sofrem recall


  Divulgação
Importada do México, Dodge Journey 2008 pode ter falha nos chicotes elétricos das portas
A filial brasileira da Chrysler divulgou recall, nesta terça-feira (26), envolvendo 292 unidades da minivan Tonw & Country (ano/modelo 2008) e mais 1.490 unidades do crossover Dodge Journey produzidos em 2010 e entre os meses de novembro de 2007 e 2008. As razões para a convocação são diferentes para cada modelo e ano.
Na minivan de luxo Town & Country, a montadora detectou a necessidade de substituição do dreno do sistema de ar-condicionado do veículo, que pode deixar vazar água no carpete do lado do passageiro e/ou sobre o módulo de Retenção Complementar do Passageiro. Segundo a fábrica, o vazamento pode provocar uma mensagem de advertência do airbag no quadro de instrumentos e até mesmo acionar a bolsa inflável sem aviso prévio. Além da troca do dreno, a Chrysler vai verificar o módulo.
Já no crossover Journey, foram detectados dois problemas distintos. Nos modelos 2010 (88 unidades), a empresa detectou que a mangueira de pressão da direção hidráulica pode se romper, causando perda de fluido e possível incêndio no cofre do motor.
Já nos modelos produzidos entre novembro de 2007 e 2008 (1.402 unidades), o problema está nos chicotes elétricos, que podem sofrer fadiga e se romper, interrompendo os circuitos dos sensores laterais de impacto, localizados dentro das portas dianteiras. Assim como na minivan Town & Country, isso pode resultar no acendimento da luz de advertência dos airbags no painel, em casos extremos, na perda da capacidade de detecção de colisões laterais – retardando o acionamento dos airbags. Nos três casos, a Chrysler propõe a substituição dos componentes, reparos que levam até uma hora e meia.
A montadora não informou no comunicado a relação dos chassis dos veículos afetados, informando que os proprietários devem verificar os mesmos nos telefones 0800-703-7130 (Town & Country) e 0800-703-7140 (Journey) ou ainda nos sites oficiais da Chrysler (www.chrysler.com.br) e da Dodge (www.dodge.com.br). O início dos atendimentos nas redes autorizadas das duas marcas já começou e a verificação/troca gratuita dos componentes já pode ser agendada. 

Chrysler
Problema no ar-condicionado pode levar ao acionamento acidental do sistema de airbag do Town & Country 2008

Sportage top ganha GPS integrado por R$ 3 mil


Kia
Depois do Sorento e do Mohave, é a vez de o Sportage ganhar sistema de navegação integrado ao sistema de som. O kit também inclui Bluetooth com controle de chamada incorporado ao volante do utilitário. Por ora, os recursos só estão disponíveis na versão topo de linha, identificada pelo código P.588 - que até o fechamento da matéria ainda não aparecia no site da montadora.

O preço divulgado pela Kia para a configuração é de R$ 115.900. Autoesporte procurou concessionárias em São Paulo e no Rio de Janeiro e constatou que o kit somou R$ 3 mil, em média, ao custo da antiga versão top (código P.587). Em algumas lojas paulistanas, o Sportage foi oferecido por R$ 116.900.

Kia
Kia Sportage passa a ter GPS integrado na versão topo de linha
O sistema multimídia não tem DVD, mas traz tela sensível ao toque, calculadora e conversor de moedas - ele também reproduz as imagens da câmera de ré. Entre os itens do Sportage completo estão o teto solar duplo, airbags laterais e de cortina e sensores de aproximação no para-choque traseiro. O modelo é equipado com motor flex 2.0 de 169/ 178 cv e transmissão automática de seis marchas. 
  fonte: auto esporte.

25 de junho de 2012

Volta rápida no comando do McLaren MP4-12C


 Fabio Aro
McLaren MP4-12C consegue aliar agilidade e conforto - mas basta mudar os ajustes de suspensão e câmbio para ele provar que pode ser arisco
O aviso havia sido repetido à exaustão muito antes de sairmos de São Paulo rumo a Itu, no interior do estado: "será apenas uma voltinha. E devagar!". O alerta era desanimador, é verdade. Mas não foi capaz de tirar nossa disposição de pegar pouco mais de uma hora de estrada para ter cinco, dez minutos ao volante do McLaren MP4-12C - afinal, não é sempre que um típico esportivo inglês está livre para uma voltinha.

Quando chegamos ao condomínio fechado em que o breve test-drive realizado, o carro ainda estava coberto. Por mais que o visual já fosse conhecido, o fotógrafo Fábio Aro e eu acompanhamos como se fosse uma avant-premiere a "revelação" do carro. A pintura branca delineava cada curva da carroceria e fazia saltar aos olhos as grandes "cavas" laterais, onde estão posicionadas as entradas que direcionam o fluxo de ar para os radiadores.

 Fabio Aro
Desenho formado pelas grandes entradas de ar nas laterais são um dos atrativos do esportivo, que nesta unidade conta com rodas especiais cinzas e pinças de freio em tom laranja
Os traços podem não ser extravagantes, mas agradam quando vistos pessoalmente - e a abertura das portas para cima acrescentam dramaticidade ao carro. A McLaren garante que cada linha foi cuidadosamente traçada para favorecer a aerodinâmica do MP4-12C. A dianteira compacta tem a missão de reduzir a turbulência e aumentar o downforce, por exemplo. As portas não trazem nem maçanetas, basta deslizar a mão sob o recorte da carroceria para elas se abrirem. Na traseira, o destaque fica por conta do aerofólio, das finas e verticais luzes e das saídas de ar em posição mais alta e central.

 Fabio Aro
Abertura das portas dão charme extra ao McLaren MP4-12C e revelam aplicação de fibra de carbono na lateral
A cor branca ainda conseguia realçar os detalhes personalizados da unidade, como as grandes rodas com seus finos aros cinza-grafite, as pinças de freio alaranjadas e os diversos detalhes em fibra de carbono que aparecem na capa dos retrovisores, no spoiler traseiro, na lateral, escondida sob a porta, e no cofre e capa do motor - o bom é que é que o "capô" transparente deixa o belo propulsor sempre visível: é mais que um convite a acelerar.

Infelizmente, não tivemos a oportunidade de levar ao limite o 3.8 V8 de 592 cv do esportivo. O aviso que mencionei lá no começo do texto foi cumprido quase ao pé da letra. Digo "quase" porque eu não esperava conseguir ultrapassar os 50 km/h depois de tantas advertências. Mas ainda cheguei aos 70 km/h - usando a tática de encher de perguntas o diretor da Connect Motors, empresa responsável pela importação do McLaren MP4-12C, que seguia no banco do carona.

 Fabio Aro  
Motor 3.8 V8 com capa e "berço" de fibra de carbono é um convite à aceleração
Apesar da condição bastante limitada, o esportivo demonstrou rápida aceleração. Pena não haver maior possibilidade para explorar o motor e tentar entender melhor se o aprimoramento que a McLaren fez na motorização, elevando sua potência para 625 cv, era mesmo fundamental ou se não passou de preciosismo. A modificação incluiu uma amplificação do som do motor e um novo acerto do câmbio, que passou a oferecer trocas mais rápidas, segundo a McLaren.

No console central, botões permitem a seleção de três tipos de regulagem para a transmissão semi-automática de sete marchas e dupla embreagem e a suspensão. Quando ajustados na posição Normal, eles deixam o MP4-12Cbastante confortável e as passagens de marchas sutis - um pouco alonadas demais, até. Ao ativar o modo Sport, já é possível notar uma mudança na atuação do câmbio, que abandona parte da docilidade para acompanhar o "endurecimento" da suspensão. A opção Track desativa grande parte da eletrônica e deixa o esportivo mais sensivelmente mais "duro" e arisco.

 Fabio Aro
Porta-malas na dianteira oferece espaço relativamente generoso e traz colete refletivo, obrigatório na Europa
A chance de guiar um McLaren nos faz até esquecer o contorcionismo para entrar no veículo - mulheres: saias não são o tipo de roupa mais apropriada para a ocasião, com certeza! Mas uma vez no interior do carro, é possível encontrar boa acomodação, graças aos ajustes elétricos do banco, e até um espaço considerável (quem tiver bagagem pode levá-la no porta-malas localizado na dianteira. Tudo é simples, mas elegante. Especialmente com a mistura de couro alcântara e dos apliques de fibra carbono.

MP4-12C que dirigimos foi trazido ao Brasil pela Connect Motors por R$ 1,55 milhão, através de uma ação de importação direta conduzida em parceria com uma loja da Europa. Foi para as mãos do dono muito antes do que nós gostaríamos e sem que pudéssemos ver do que ele realmente é capaz. Mas paciência... Quem sabe o cara não fica com dó e chama a gente para uma volta mais completa depois ler essa reportagem!

 Fabio Aro  
 Fabio Aro
Lanternas de led, saídas de escapamento em área nobre e aerofólio se destacam na traseira
fonte: auto esporte.

Linea ganha câmbio Dualogic Plus


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Fiat optou por manter o desenho do Linea nacional; na Turquia, sedã foi levemente retocado
Fiat confirmou (silenciosamente), na última quarta-feira (20), as estreias das linhas 2013 de Idea e Linea. Um comunicado disponibilizado no site de imprensa da montadora informa que a minivan e o sedã receberam pequenas atualizações, com destaque, no Linea, para a introdução do renovado câmbio "Dualogic Plus", que estreou há poucas semanas no hatch médio Bravo. Além do sufixo "Plus", os aprimoramentos aproximaram o comportamento da transmissão robotizada ao de uma caixa automática de verdade. 

Em relação à versão antiga, o novo câmbio Dualogic Plus tem como principais novidades as funções Creeping eAuto-Up Shift Abort. A primeira faz com que o carro ande levemente para frente quando o pedal do freio é liberado – exatamente como nos modelos automáticos. A segunda interrompe a subida de marcha em uma ultrapassagem, para evitar que o veículo perca aceleração. Funciona assim: o sistema entra em ação quando o condutor pisa mais fundo no pedal do acelerador, mantendo a marcha atual para despejar mais torque. 

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Além do câmbio Dualogic Plus, interior do Linea 2013 ganhou novos tecidos e grafismos nos instrumentos
Interiores levemente renovados e fim do Linea T-Jet

Tanto Idea quanto Linea tiveram seus interiores ligeiramente repaginados nesta atualização de linha. A minivan ganhou novo rádio, pintado em preto nas versões Attractive e Essence, e em cinza na Adventure. O som é o mesmo aplicado ao recém-renovado trio Siena ELStrada e Palio Weekend, com comandos integrados (pisca-alerta e sistema Locker na versão de visual lameiro). Para marcar essa "renovação" interna, a montadora também mudou os tecidos dos bancos de todas as versões. De resto, a minivan segue igual.

No sedã Linea, lançado em 2008, esperava-se alguns retoques estéticos. Mas a maior mudança (além do câmbio Dualogic Plus) é o fim da versão T-Jet, equipada com o motor 1.4 16V turbo. Esta configuração vendia quase nada e a Fiat optou por encerrá-la, mantendo as demais versões. A Essence segue na base da gama, com os câmbios manual e automatizado, e a top Absolute vem apenas com a caixa robotizada. Ambas usam o motor 1.8 16V flex de 132 cv (etanol). Entre as atualizações, os instrumentos ganharam novos grafismos e tela de LCD com fundo branco, há novas rodas de liga leve aro 16, borboletas no volante nas versões Dualogic e novos tecidos. 

Confira abaixo os preços das linhas 2013 de Fiat Idea e Linea: 

Idea Attractive 1.4 – R$ 42.370
Idea Essence 1.6 16V – R$ 45.140
Idea Essence Dualogic 1.6 16V – R$ 47.130
Idea Adventure 1.8 16V – R$ 51.040
Idea Adventure 1.8 16V Dualogic – R$ 52.980

Linea Essence 1.8 16V – R$ 52.990
Linea Essence Dualogic 1.8 16V – R$ 55.780
Linea Absolute Dualogic 1.8 16V – R$ 63.140

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Por fora, novidade são as novas rodas de liga leve aro 16 na versão "básica" Essence
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Linha 2013 da minivan Idea não sofreu qualquer alteração estética
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Minivan Idea ganhou novo volante, tecidos, e o som mais moderno, com comandos do console integrados

Mini Clubvan é compacto comercial de luxo


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Mini Clubvan é voltado para trabalhadores e delivery. Na versão divulgada, marca criou versão para pet shop
Um Mini Cooper para frotistas? Mais ou menos isso. A marca inglesa quer expandir seu território de atuação, e revelou ao mundo o Clubvan, "o primeiro compacto premium de entrega do mundo", afirma. A novidade é baseada na perua Clubman, mas abre mão da fileira traseira de assentos em favor de uma área de carga maior, capaz de levar até 860 litros ou 500 quilos.
O sétimo modelo da linha Mini e primeiro comercial da sua história conta com uma área de carga de 1,15 m de profundidade, com ponto mais estreito (o arco das portas traseiras) de 1,02 m de largura. Nas medidas gerais, Clubvan tem 3,96 m de comprimento, 1,68 m de largura, 1,42 m de altura e 2,54 m de entre-eixos.

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Área de carga acarpetada tem espaço para até 860 litros, ou 500 quilos
Entre as características específicas do compacto comercial, estão as janelas traseiras opacas com reforço de policarbonato, vidros escurecidos nas portas traseiras e carpetes reforçados no chão e laterais da área de carga, que também conta com tomadas de 12 volts e seis argolas para fixação, para garantir que as ferramentas de trabalho não fiquem soltas. Há ainda uma grade divisória entre a área traseira e dianteira, feita de alumínio sólido e aço inoxidável. Este detalhe permite ao carro ser classificado como veículo comercial, e ter descontos em impostos em alguns países da Europa.

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Medidas gerais permanecem as mesmas do Clubman, com três opções de motorização que priorizam consumo
São três opções de motores: um 1.6 de 98 cv a gasolina, que vai de 0 a 100 km/h em 11,1 segundos com consumo médio de 18 km/l; um 1.6 a gasolina de 122 cv, com 0 a 100 km/h em 9,8 s e consumo médio também de 18 km/l; e o 1.6 turbo 4 cilidros a diesel de 122 cv, que chega aos 100 km/h em 9,8 s e tem consumo médio de 25 km/l, este último disponível na versão Cooper D.
O lançamento oficial do Mini Clubvan será no Festival de Goodwood, que acontece esta semana na Inglaterra. As vendas estão marcadas para agosto, na Europa. Os preços ainda não foram divulgados.

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