30 de abril de 2012

Hilux e SW4 ganham câmbio automático de 5 marchas


Toyota
Hilux e SW4 foram redesenhadas no fim de 2011 para se antecipar às novas Chevrolet S10 e Ford Ranger
Toyota anunciou nesta sexta-feira (27) importantes mudanças mecânicas para a picape Hilux e da sua variante fechada, o utilitário esportivo SW4. Os modelos enfim passam a usar um câmbio automático de cinco marchas – no lugar da veterana transmissão automática de quatro velocidades. E o motor 3.0 16V turbointercooler ganhou um sistema de controle de emissões que aumenta a eficiência da queima do combustível nos cilindros, impedindo que algum resíduo não queimado de diesel vá para o escapamento. 

Segundo a Toyota, o sistema de controle de gases ajusta eletronicamente a quantidade de combustível e o momento certo de injetá-lo nas câmaras de combustão. Pelos dados técnicos, o motor ganhou um tantinho de potência e torque, passando a produzir 171 cv (eram 163 cv) e 36,7 kgfm - contra os 35 kgfm anteriores. Essa evolução, combinada à nova caixa automática, baixou o consumo e emissões – e foi essencial para Hilux e SW4atenderem às novas exigências do Proconve L6, o programa brasileiro de controle da poluição. 

Toyota
Bloco 3.0 16V turbo a diesel foi melhorado, mas destaque é o novo câmbio automático de cinco marchas
Motor 2.5 D-4D diesel turbo sai de cena 

Junto com as melhorias no motor 3.0 diesel turbo, a Toyota anunciou o fim da oferta do bloco 2.5 diesel turbo de 102 cv de potência – que equipava as versões básicas Standard da picape Hilux. Além disso, a chegada da nova caixa resultou na criação das versões SR 4X4 diesel (3.0 turbo) e SR 4X2 flex, esta equipada com o propulsor 2.7 VVT-i de 163 cv (etanol) – antes o câmbio automático de quatro marchas só equipava as versões SRV. 

Para aproveitar a situação, a japonesa também anunciou que as configurações SRV de Hilux e SW4 passam a vir equipadas de fábrica com navegador por GPS integrado ao sistema multimídia, que foi lançado nos utilitários no fim de 2011. O equipamento oferece câmera de ré, Bluetooth, entradas auxiliar e USB, e uma tela de 6,1 polegadas sensível ao toque integrada ao painel. E a navegação possui tecnologia 3D (três dimensões). 

Audi trará A1 quattro para o Brasil por R$165 mil


   Divulgação
A1 quattro tem 256 cv de potência e torque de 35,6 kgfm
Audi confirmou que será lançado no Brasil o modelo top de linha A1 quattro, que passou por diversas modificações para aliar desempenho esportivo a baixo consumo de combustível. Apenas duas das 333 unidades produzidas devem vir ao país, mas a divisão brasileira da montadora garante que esse número pode aumentar. A previsão é de que os carros chegem por aqui no começo do segundo semestre desse ano por cerca de R$ 165.000. Com a chegada desse modelo, a Audi passa a oferecer a versão quattro em todos os modelos de sua linha.

A versão esportiva do compacto premium A1 será equipada com motor 2.0 TFSI turbo de quatro cilindros e injeção direta de gasolina. O bloco é acoplado a uma transmissão manual de seis velocidades e gera 256 cv de potência e torque de 35,6 kgfm, suficientes para levar o modelo a 100 km/h em 5,7 segundos e atingir velocidade máxima de 245 km/h. A montadora garante que o modelo, de tração integral permanente, registrou um consumo de 11,75 km/l nos testes realizados.
   Divulgação
Modelo será oferecido exclusivamente na cor branca com teto preto e rodas de liga-leve brancas
Cerca de 600 componentes da versão básica do A1 foram modificados, como a suspensão e o desenho da traseira. O compacto ainda conta com rodas de liga-leve aro 18” na cor branca, sistema eletrônico de controle de estabilidade (ESP), para-choque esportivo e janelas com vidros escuros na traseira. O modelo ficou um pouco mais longo do que o original e recebeu aerofólio, lanternas em LED e saídas duplas do escapamento.

   Divulgação
Interior é predominantemente preto
O interior é predominantemente preto, sendo que os assentos são revestidos em couro com costuras vermelhas. Há ainda detalhes em alumínio, como o câmbio, e o logo da edição quattro foi estampado em diversas partes, como as soleiras das portas e os bancos esportivos.

Os passageiros ainda contam com faróis de xenon, sensor de chuva e de estacionamento, ar condicionado automático e alarme. O sistema de som tem 14 alto falantes e os passageiros podem se conectar aos sistemas Bluetooth e de internet com seus dispositivos móveis.
   Divulgação
Detalhes da traseira foram redesenhados e o logo da edição quattro foi aplicado em diversos locais

Após onze anos, Citroën Xsara Picasso dá adeus


Editora Globo
Lançada em março de 2001, a minivan Citroën Xsara Picasso dá adeus e deve deixar saudades aos brasileiros
A notícia era esperada e agora é oficial: nos próximos dias, a Citroën do Brasil encerrará a produção da minivan média Xsara Picasso, lançada em março de 2011. Com linhas ovaladas e estilo próprio, cheio de apelo familiar, o monovolume foi o primeiro veículo produzido pela Citroën no país, inaugurando – junto com o Peugeot 206 – a linha da fábrica da PSA em Porto Real, no Sul fluminense. Em onze anos, 106 mil unidades foram produzidas.

Com o lançamento da minivan C3 Picasso, e da versão aventureira AirCross, o fim de linha para a Xsara Picasso era uma questão de tempo. Desde meados de 2010, o modelo era produzido apenas na unidade brasileira, já que na Europa a dupla C4 Picasso e Grand C4 Picasso sucedeu a minivan derivada da família de médios Xsara – lançada no fim dos anos 90. Mundialmente, o monovolume superou a impressionante marca de 1,73 milhão de unidades.

Editora Globo
Em julho de 2011, a minivan Xsara Picasso atingiu a marca de 100 mil unidades produzidas em Porto Real (RJ)
Xsara Picasso foi a resposta da Citroën à arquirrival Renault, que em 2006 lançara a Scénic no mercado francês – modelo que rapidamente se tornou um sucesso de vendas. Na Europa, a minivan da Citroën era montada na fábrica espanhola da PSA, em Celta de Vigo. Entre suas peculiaridades, a Xsara Picasso inovou o segmento ao oferecer um interior extremamente amplo e sofisticado, com o quadro de instrumentos todo digital e centralizado do painel. 

Ao longo dessa mais de uma década em linha, a Xsara Picasso foi oferecida em diversas configurações, recebeu retoques estéticos discretos e teve um monte de séries especiais. O generoso porta-malas de 550 litros até hoje é referência na veterana minivan, assim como as múltiplas possibilidades de configuração dos bancos traseiros. Segundo a Citroën, o modelo – mesmo após esses onze anos – é um dos recordistas em fidelidade dos proprietários. 

Confira abaixo a cronologia da minivan média da Citroën no Brasil: 

2000 – Inauguração Centro de Produção da PSA Peugeot Citroën de Porto Real (RJ)
2001 – Lançamento Xsara Picasso no Brasil (março) 
2002 – Série Xsara Picasso Étoile 
2003 – Série Xsara Picasso Brasil 
2004 – Lançamento Xsara Picasso com 138 cv (março) 
2004 – Lançamento Xsara Picasso Automatique (BVA) (maio) 
2005 – Lançamento Xsara Picasso 1.6 16V (junho) 
2006 – Série Xsara Picasso Seleção (março) 
2006 – Lançamento Xsara Picasso 1.6 16V Flex (outubro) 
2006 – Série Xsara Picasso Navegador (novembro) 
2007 – Lançamento Novo Xsara Picasso (reestilização) (agosto) 
2008 – Série Xsara Picasso Wii (novembro) 
2010 – Série Xsara Picasso Avatar (junho) 
2011 – Série Xsara Picasso Movie (março) 

Top 5: Urus e mais cinco nomes estranhos de Lamborghinis


Divulgação
Lamborghini Urus arrasa no visual. Mas o nome...
Não há dúvidas: o Lamborghini Urus é um dos maiores destaques do Salão de Pequim. Os traços arrojados, a linha de cintura alta, as janelas estreitas, os faróis e lanternas bem desenhados... A esportividade está explícita em cada detalhe. Inclusive, é claro, na potência de 600 cv, na tração integral derivada do sistema quattro da Audi e nas rodas de 24 polegadas.

Agora... E esse nome? Como já é comum na Lambo, ele faz referência a um boi selvagem extinto na Europa, norte da África e Ásia ocidental. Acredita-se que a raça tenha sido a antecessora do gado doméstico. Ok, a história é legal... Mas URUS? tsc, tsc, tsc.

Pois fomos investigar a história da marca e encontramos outros nomes, digamos, curiosos.

Islero
Divulgação
Islero é um touro Miura que ficou conhecido por matar o famoso toureiro Manolete em 28 de agosto de 1947. A produção do esportivo durou um ano (de 1968 a 1969) e deu origem a 225 unidades - todas equipadas com motor 4.0 V12 de 350 cv.

Jarama 
   Divulgação
Com ele, a Lamborghini presta homenagem a um bairro espanhol de mesmo nome, famoso pela criação de touros. Jarama também é um rio na região central do país. Feito de 1970 a 1976, aliava luxo e conforto à potência de 365 cavalos.
P 250 Urraco 
   Divulgação
De novo a origem está nos touros. Urraco seria um animal pequeno, tal como Ferruccio Lamborghini esperava que fosse o consumo do esportivo - criado para ser um esportivo econômico. Ao longo da vida (1972 - 1979), ele teve motores 2.0, 2.5 e 3.0.
Countach LP 400
   Divulgação
Um dos poucos nomes que foge da associação com touros. A alcunha é uma exclamação do idioma piemontês, geralmente usada por homens diante de belas mulheres. Montado de 1974 a 1978, chegava a 300 km/h. Em 1988 ganhou edição de aniversário.
Jalpa 350 
Divulgação
Outra famosa raça de touro espanhol batizou o esportivo criado em 1981. Equipado com motor 3.5 V8 de 250 cavalos, ele era capaz de atingir 248 km/h. Desde que a sua produção foi interrompida, em 1988, a Lamborghini afirma não ter produzido nenhum outro motor oito-cilindros.

Fox BlueMotion chega a partir de R$ 36.730


   Divulgação
Pequenas mudanças no visual do Fox garantem maior economia de combustível; versão parte de R$ 36.730
As baixas vendas do Polo BlueMotion – cerca de 20 carros por mês – não desanimaram a Volkswagen, que passa a oferecer a linha ecologicamente correta também no Fox. O pacote é semelhante ao do hatch premium, com a vantagem de cobrar apenas 3% a mais em relação ao Fox normal. “Esperávamos baixas vendas noPolo, foi uma experiência para implementar a tecnologia. Mas agora o grande público poderá ter um carro econômico e ligado ao meio ambiente”, afirma Henrique Sampaio, gerente de marketing e produto da VW.

Partindo de R$ 36.730 na versão de duas portas (inédita com o propulsor 1.6) e de R$ 38.300 com quatro portas, o Fox BlueMotion vem equipado com itens semelhantes ao do Polo e promete economia de até 10% em relação ao Fox 1.6. O motor é mesmo 1.6 VHT flex, capaz de render até 104 cv de potência e 15,6 kgfm de torque quando abastecido com etanol. A grade dianteira possui apenas uma passagem de ar, enquanto os pneus 175/70R14 usam tecnologia “verde” na composição, com baixo atrito e maior capacidade de rolagem. 

   Divulgação
Como em outras séries de apelo "verde", é preciso pagar a mais para ter ar, vidros elétricos e som no Fox BlueMotion
Calotas diferenciadas e pequenos defletores atrás dos pneus traseiros formam o pacote BlueMotion funcional. Os bancos trazem revestimento em azul, mas apenas para identificar a versão. Pouco equipado, o Fox BlueMotion dispõe apenas de direção hidráulica como item de conforto de série, além de itens mais simples como desembaçador traseiro e computador de bordo. Ar condicionado, vidros elétricos e sistema de som são opcionais.

Autoesporte participou de um rápido teste em uma rodovia do ABC Paulista, próximo a fábrica da VW em São Bernardo do Campo (SP), e pode notar que são poucas as mudanças do Fox BlueMotion. O novo escalonamento de marchas e os pneus mais calibrados (36 e 35 psi na dianteira e traseira, respectivamente, contra 29 e 28 psi do Fox convencional), não refletem em desconforto. 

   Divulgação
Volkswagen escolheu a cor azul clara para caracterizar a versão de apelo ecológico; painel tem dois tons de cinza
Os pneus mais cheios, porém, tendem a fazer alguma diferença nos buracos e valetas das grandes cidades. Já o escalonamento de marchas mais longos torna o carro um pouco mais lento em altas rotações, mas quase que imperceptível se comparado ao Fox 1.6. A troca de marcha ganha o auxilio ainda de um novo item exclusivo da versão: um indicador que, por meio de setas na tela do computador de bordo, avisa ao condutor qual a marcha ideal para economizar combustível naquele momento.

Simulando um teste feito por pilotos profissionais, rodamos pouco mais de 100 km a 120 km/h, com ar condicionado desligado, vidros fechados, em comboio de cinco carros. Nessa situação completamente (improvável para um consumidor comum), o consumo de combustível superou a marca dos 20 km/l. A rodagem no dia a dia da grande cidade, com ar ligado, trânsito e todos os imprevistos comuns, o número deve ser bem diferente.
(Autoesporte)
   Divulgação
Rodando em velocidade de cruzeiro, a 120 km/h, o Fox Bluemotion fez média superior a 20 km/l de gasolina

6 de abril de 2012

Viper ganha nova geração em Nova York


   Divulgação
Quinta geração do Viper estreia em Nova York após o supercarro ficar fora de produção por quase dois anos
Símbolo dos muscle cars norte-americanos, ícone da Dodge por duas décadas e pioneiro – como carro de rua – no uso dos verdadeiros big blocks, os motores V10. O Viper (víbora, em inglês) ressurgiu nesta quarta-feira (4), na abertura do Salão de Nova York, nos Estados Unidos. Fora de produção desde meados de 2010, o supercarro retorna não mais como Dodge, mas com um novo escudo da recém-promovida SRT (Street and Racing Technology). Assim como a RAM, a sigla SRT virou bandeira no grupo Chrysler.

Este novo Viper (o 5º na linhagem do superesportivo) chega em um momento bom para o conglomerado norte-americano. Hoje sob comando da italiana Fiat, o grupo Chrysler está em plena retomada. E o Viper é o retrato dessa fase promissora: na época em que saiu de linha, muito se especulou (na imprensa especializada) que o “Víbora” não retornaria. Com o downsizing de motores cada vez mais forte na indústria, a impressão era de que não havia mais espaço para um carro do seu naipe, com um enorme motor sob o capô.

   Divulgação
Traseira também usa leds nas lanternas; visual é próximo da versão anterior, mas escudo da SRT é novinho
Para a Chrysler, porém, o Viper tinha de renascer. É um ícone. E assim aconteceu. O modelo das fotos é totalmente novo em relação ao antecessor. Absolutamente tudo foi modificado. A carroceria, por exemplo, é composta de aços de baixa e alta resistências, alumínio (portas) e fibra de carbono (capô, teto e algumas partes) – a montadora diz que a rigidez torcional aumentou 50%. “Nosso time foi desafiado pela nova direção da empresa a criar um supercarro que se tornasse referência”, disse o chefão da SRT, Ralph Gilles.

Obviamente, o Viper perdeu peso (cerca de 45kg), o que poderia até ser apontado como algo amigável ao meio-ambiente – nesses tempos de busca pelo “ecologicamente correto”. Mas o superesportivo não poderia abandonar suas raízes. Por isso, a equipe de engenharia não hesitou: a nova geração é equipada com um violento motor 8.4 litros V10, feito todo em alumínio e naturalmente aspirado. O “big block” produz 648 cv de potência e um torque bem pesado de 82,8 kgfm. O corte de giros ocorre a elevados 6.200 rpm.

   Divulgação
Big block genuíno, motor 8.4 V10 (gasolina) produz violentos 648 cv de potência e pesados 82,8 kgfm de torque
Uma caixa manual de seis velocidades gerencia a energia, que é inteira despejada sobre as rodas traseiras. Com tamanho vigor, a Chrysler instalou quase tudo o que há de recursos eletrônicos para assegurar que o cupê permaneça grudado no chão – incluindo enormes discos de freio da italiana Brembo. Para arrematar, a montadora diz que o novo Viper evoluiu significativamente em um aspecto muito criticado nas gerações anteriores: o acabamento. A fábrica escolheu materiais requintados para cobrir o interior do modelo.

Pelas imagens é possível notar que, de fato, no novo Viper mudou por completo na cabine. Os bancos do tipo concha estão lá, mas o painel agora é amplamente revestido em couro e ganhou itens sofisticados, como o sistema multimídia que traz uma tela de LCD sensível ao toque integrada ao console. Desde a versão “normal” a lista de equipamentos é bem recheada. E na configuração top GTS, o superesportivo fica ainda mais chique, com detalhes em aço polido, entre outras bossas. Veja abaixo mais imagens do novíssimo SRT Viper.



   Divulgação
Chrysler ressalta que o interior do novo SRT Viper é divisor de águas: modelo nunca antes foi tão requintado
   Divulgação
Modelo por ter sistema de som  premium, da Harmam/Kardon; console tem alça de segurança para o passageiro
   Divulgação
Conta-giros fica centralizado nos intrumentos, como nos superesportivos clássicos; víbrora aparece ao fundo