29 de abril de 2011

Hyundai Elantra

 The New York Times Syndicate
A transformação da Hyundai continua com a nova geração do Elantra, que promete se tornar a referência da categoria em 2011 
A nova geração do Hyundai Elantra tem tudo para repetir, em 2011, o frisson causado pelo Honda Civic em 2006. Pelo menos nesse primeiro contato nos EUA, o sedã mostrou que tem atributos para conquistar uma legião de fãs – e deixar a concorrência de cabelos em pé. Primeiro, a marca assegura que o carro terá o mesmo consumo impressionante – 12,3 km/l na cidade, 17 km/l na estrada – em todas as versões. Depois, os “marqueteiros” da Hyundai ficaram felizes em apontar que Honda Civic e Toyota Corolla ficam atrás do Elantra não só em consumo, como também nenhum deles consegue superar o preço inicial do coreano. Será assim no Brasil?
 The New York Times Syndicate
O novo motor 1.8 16V de 150cv da linha Nu é um dos destaques. No Brasil, o modelo já virá com injeção flex
Mais interessante que o preço e o consumo do Elantrasão as concessões que a Hyundai NÃO fez para chegar a esses valores. Não há redução de peso especial ou retirada de equipamentos para chegar a modelos miseráveis. E o novo Elantra não é compacto. Ele ficou 2,5 cm mais comprido e tem entre-eixos 5 cm maior que o modelo anterior. Apesar do crescimento, a Hyundai conseguiu eliminar cerca de 28 kg do carro.
A maior arma no arsenal do Elantra é o novo motor 1.8 16V, que produz competitivos 150 cv e 18,1 kgfm de torque. O propulsor, de codinome Nu, tem tempo de abertura de válvulas continuamente variável tanto no comando de admissão quanto no de escape, além de coletor de admissão de comprimento variável, para mais torque ou potência. Uma válvula reguladora eletrônica ligada ao computador do motor e da transmissão ajuda a melhorar o consumo. O novo Nu também é 33,3 kg mais leve que o antigo motor quatro cilindros da Hyundai. Ausências notáveis são as da injeção direta de gasolina e do sistema start-stop, mas a marca diz que essas tecnologias ainda são caras para essa linha de motores.
Da forma como está, o motor do Elantra provou ser bastante eficaz. Fornece boa explosão de força logo que acionado e potência linear por toda a faixa de aceleração. O que realmente impressiona é a suavidade em qualquer rotação. Seja rodando a 110 km/h ou andando de pé embaixo, nunca demonstrou fraqueza. A única vez em que notamos um déficit de potência significativo foi quando tentamos uma ultrapassagem em um aclive na rodovia. De modo geral, há força mais que suficiente para a condução cotidiana, seja na cidade ou na estrada.
 The New York Times Syndicate
O Elantra repete soluções de design dos Hyundais mais recentes, tanto na carroceria quanto no painel de linhas arrojadas
Um par de transmissões de seis marchas – manual ou automática desenvolvida pela própria Hyundai – direciona a potência. Disponível apenas no acabamento inferior GLS, o câmbio manual tem engates curtos e é relativamente divertido de operar, mas os engates são um pouco vagos e a embreagem é muito, muito leve. O novo câmbio automático, opcional na versão GLS e de série na topo de linha Limited, é suave no geral, embora ocasionalmente engasgue em reduções. As trocas manuais estão disponíveis na alavanca, mas o câmbio sobe as marchas por você quando a faixa vermelha do conta-giros se aproxima.
Ainda que o novo trem de força seja bem resolvido, há outras forças em atuação. Considere que o Elantraempata com o Civic como o carro mais leve da categoria. Com pouco menos de 1.215 kg, ele é apenas 45 kg mais pesado que o Ford New Fiesta Sedan. Sendo um peso-pena e ligeiramente mais potente que o Civic, o Hyundai conquista a melhor relação peso-potência da categoria.
 The New York Times Syndicate
Há bastante espaço vazio no centro do painel. O carro conta com controle de climatização, GPS com tela sensível ao toque, que é opcional em todas as versões, sistema de som de 360 watts e câmera de ré.
É uma diferença que se percebe ao acelerar. Com menos peso para carregar, o Elantra é ligeiro na cidade, na estrada ou até mesmo em sua estradinha vicinal favorita. A suspensão (McPherson na frente e a barra de torção atrás) não é das mais sofisticadas, mas permite ao Elantra fazer curvas com confiança. É surpreendentemente difícil fazer o carro sair de frente ou de traseira. Mesmo que frear tarde nas curvas deixe a traseira um pouco leve, ela rapidamente se recompõe sem rebolar muito.
A esportividade é apenas um bônus. A principal missão do Elantra é servir de condução cotidiana econômica, e ele desempenha esse papel com louvor. O carro roda bem, andando firme sem ser muito rígido em pisos irregulares. Os barulhos do vento e motor são bem controlados, embora o ruído dos pneus possa se fazer audível em asfalto que não seja lisinho. Como aparenta ser uma tendência entre os novos Hyundai, a direção elétrica parece artificial, como o volante de um videogame, mas é rápida e precisa.

 The New York Times Syndicate
No banco de trás, espaço é bom para acomodar pernas, mas os mais altos podem bater a cabeça no teto
Por dentro, o Elantra é confortável, ainda que um tanto familiar. O estilo interno é bastante semelhante ao de outros Hyundais recentes, com o mesmo conjunto de instrumentos em dois compartimentos e um bloco interior central envolvente. Há bastante espaço vazio no centro do painel. Enquanto o controle de climatização é simples e funcional, os comandos do rádio não são dos melhores. O GPS com tela sensível ao toque é opcional em todas as versões, e inclui sistema de som de 360 watts e câmera de ré, todos intuitivos de usar. A versão Limited vem com bancos de couro, controlador de velocidade, Bluetooth e controles de som no volante – esse regula em altura e profundidade. Ainda que o espaço seja bom em geral, passageiros mais altos não vão ficar felizes com a altura do teto atrás. O porta-malas abriga 420 litros.
Por fora, a história se repete. Você encontrará elementos de estilo de outros Hyundais, como a grade que lembra a do ix35 e as linhas laterais inspiradas nas do Sonata. Mesmo que algumas características (como os faróis esticados até quase as colunas A) possam parecer um pouco exageradas isoladamente, em conjunto elas criam uma unidade atraente caracterizada como “envolvente e arrojada”. Em relação às rodas, as do modelo básico são aro 15 de aço, mas também estão disponíveis aros 16 de liga leve para o GLS, enquanto a versão Limited sai de fábrica com aros 17.
 The New York Times Syndicate
Perfil curto como em um cupê e traseira elevada devem conquistar clientes mais jovens, em especial os fãs do Civic
Com consumo e preço imbatíveis, a Hyundai tem um forte competidor nas mãos. O Elantra apenas precisa se preocupar com a reestilização do Civic e o próximo Focus. No Brasil, está confirmado: o carro chega entre maio e junho de 2011 com esse novo motor 1.8 16V, e já na versão flex – o que pode aumentar a potência.
Executivos da Hyundai que estão no país para cuidar do projeto HB (compacto que será produzido em Piracicaba a partir de 2012) garantem que estão trabalhando para repetir a estratégia dos EUA. Ou seja, trazer o sedã com preço competitivo diante de Civic Corolla. Caso isso se confirme, o Elantra estará em posição de liderar a categoria.

Transformers 3

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Previsto para estrear mundialmente no dia 1º de julho de 2011, o terceiro filme da franquia Transformers traz de volta Shia LaBeouf na pele Sam Witwicky e o carismático Chevrolet Camaro amarelo Bublebee. Em "Dark of the Moon", o diretor Michael Bay promete ainda mais efeitos especiais e cenas de tirar o folêgo que poderão ser vistas também na versão 3D e IMAX.
Mais uma vez, Autobots e Deceptions se enfrentarão em batalhas eletrizantes que deverão deixar estragos tanto na terra quanto no espaço. De quem o público com certeza sentirá falta é de Megan Fox, que nesse filme foi substituída pela modelo e atriz Rosie Huntington-Whiteley. Confira o novo trailer no filme abaixo.
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Corvette 2012

   Divulgação
Chevrolet Corvette 2012: novas rodas e pneus ajudam a aumentar a estabilidade nas curvas e tornar o cupê mais prazeroso de dirigir
Chevrolet apresenta a linha 2012 do Corvette. As modificações para grande parte da linha são simples, com poucas novidades no interior e nos equipamentos de série. As principais alterações estão nas versões topo de linha Z06 e ZR1, equipadas com motor V8 de 505 cavalos e 638 cv, respectivamente. O cupê passa a estar disponível novos pneus Michelin Pilot Sport Cup Zero, que prometem tornar a dirigibilidade ainda melhor, com um ganho de 8% na aceleração lateral e a diminuição na distância de frenagem.
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Interior recebeu novo revestimento, mas continua com o mesmo desenho que divide o habitáculo nitidamente em dois
As rodas aro 20 polegadas do ZR1 também são novas, na cor preta e com moldura em vermelho. Mais leves que a versão anterior, elas trazem um logotipo em homenagem aos 100 anos da Chevrolet. Na parte mecânica, o carro adota novo sistema de freios da Brembo na versão Z06, assim como uma nova suspensão, voltada para quem gosta de acelerar. Por dentro, chamam a atenção os novos bancos e o sistema de som da Bose, com nove alto-falantes, ante sete da versão anterior.
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Chery QQ oferecido por R$ 22.990

Ian Oppenheimer
Chery QQ: rodas de aro 13 polegadas e alto centro de gravidade contribuem com a inclinação exagerada da carroceria nas curvas
Enquanto planejam comprar ou trocar seu carro, boa parte dos consumidores se vê com a clássica dúvida: o que seria melhor: um zero quilômetro “pelado”ou um usado cheio de equipamentos? A nova leva de modelos chineses muda um pouco o tom dessa questão. Afinal, vale a pena investir em modelos completos, apesar da falta de tradição no mercado, ou é melhor continuar com os nacionais, apesar do preço indigesto e da falta de itens?

Falar sobre o novo Chery QQ, quarto produto da marca que começa a chegar às lojas por R$ 22.990 em versão única (lotada de equipamentos), nos leva a pensar justamente sobre isso. Em princípio, a política da marca parece tentadora: oferecer um compacto até com freios ABS, air-bags e ar-condicionado, por um preço mais baixo do que muito nacional básico. Parece uma proposta irrecusável, não?
Ian Oppenheimer
Com apenas 3,55 metros de comprimento, o pequeno QQ é menor que um Gol e precisa evoluir nos encaixes das peças da carroceria
Mas não se precipite, vale sempre pesar outros fatores. Apesar de já contar com 74 concessionárias e de prever encerrar 2011 com o total de 92, a Chery, muito nova por aqui, ainda não tem a mesma posição das fabricantes instaladas no Brasil há mais de meio século. Enfim, quem preza pelo acabamento interno de qualidade reconhecida vai torcer o nariz para o carrinho de desenho até que simpático.

Não é preciso ter olho clínico para perceber a falta de alinhamento entre as peças da carroceria. Sobra mais espaço entre farol, capô e para-lama de um lado do que do outro. E isso foi disponibilizado em vários modelos que estavam disponíveis na apresentação do carro para a imprensa. O mesmo problema vale para portas e tampa do porta-malas, o que indica que a recente indústria automobilística chinesa precisa “acertar a mão” na hora de montar seus modelos.
Ian Oppenheimer
Motor 1.1 de 16 válvulas e 68 cavalos embala bem o carro que tem câmbio manual com relações de marchas bem escalonadas
A falta de cuidado na montagem de componentes também pode ser observada no interior do QQ. No painel, à frente do passageiro, a capa do sistema de airbag não se encaixa perfeitamente, assim como a tampa do porta-luvas. Ainda há outras mancadas, como os parafusos aparentes que prendem as alças no teto, os cintos de segurança sem ajuste de altura e apenas uma fina camada de carpete protege o mecanismo da alavanca do freio de estacionamento. Além disso, os bancos dianteiros são desconfortáveis, com encostos estreitos.

São detalhes importantes que acabam explicando em parte a razão do preço tão baixo do modelo chinês. Mas oQQ também tem seus atrativos. O desempenho do motor 1.1 de 68 cavalos é interessante, por mostrar certa agilidade com ajuda dos 9,1 kgfm de torque entre 3.500 rpm e 4.000 rpm e das relações de marchas bem escalonadas.
Ian Oppenheimer
Por dentro, falhas de acabamento, bancos desconfortáveis e câmbio ruidoso. Mas o design moderno agrada
As retomadas são boas a partir de 2.500 rpm nem parece que estamos dirigindo um carro com baixa cilindrada de 16 válvulas. Na estrada, o carrinho consegue embalar rápido e manter se manter dentro do limite da rodovia sem sustos. Apenas é preciso tomar mais cuidado nas curvas. Com rodas de aro 13 polegadas e pneus 155/65R e capota alta, o QQ não passa confiança em manobras bruscas e exige cautela. 
Ian Oppenheimer
O porta-malas tem apenas 190 liros de capacidade
Os freios ABS funcionam bem e o ar-condicionado desliga automaticamente quando o modelo está retomando ou ganhando velocidade. Porém, a alavanca de câmbio é ruidosa e um pouco resistente aos engates. Além disso, o espaço entre os pedais não é dos melhores, até porque oQQ é realmente pequeno – 3,55 metros de comprimento, 1,49 metro de largura e 2,34 m de entreeixos, com meros 190 litros de capacidade no porta-malas. Portanto, vale pesar na balança se vale mesmo a pena levar um carro bem equipado mas com acabamento sofrível, sem motor flex e cuja marca ainda está engatinhando no Brasil e ainda precisa evoluir quando o assunto é qualidade de fabricação.

JAC J3 Turin x Renault Logan

Oswaldo Palermo
Renault Logan e JAC J3 Turin: dois sedãs feitos para agradar aqueles que buscam por um modelo bem equipado que custa pouco
A ideia da Renault quando decidiu lançar Logan era de vender um sedã com baixo custo de fabricação, mas que fosse resistente, espaçoso e acessível. Porém, a fórmula esbarrou na questão do estilo. Como para ter linhas arrojadas é preciso gastar mais na moldagem das chapas de aço, o carro acabou ficando com linhas bem conservadoras, o que prejudicou suas vendas em alguns mercados. De qualquer forma, o sedã da marca francesa chegou oferecendo porte de carro médio por preço de compacto. Passados quase seis anos, eis que chega a marca chinesa JAC , depois de providenciar 242 mudanças no sedã J3 Turin, resolve vendê-lo no Brasil seguindo quase a mesma estratégia: oferecer mais por menos.
Neste comparativo, reunimos os dois sedãs genéricos, aqueles que tentam causar o mesmo efeito de um modelo médio bem equipado por um preço bem mais em conta. Como o assunto é custo, vamos ao primeiro round desta briga entre o estreante chinês e já conhecido rival, que, entre prós e contras, acabou levando uma vitória apertada. O Logan 1.6 Expression custa a partir de R$ 34 mil, mas para ficar com nível de equipamentos compatível ao oferecido no J3 Turin, chega a exatos R$ 42.650, ante 39.900 do novo concorrente. Mas é bom lembrar que, apesar da diferença a favor do JAC, o Renault é flex e vem com acabamento um pouco mais caprichado e ainda oferece controles do som próximos do volante (revestido de couro).
Oswaldo Luiz Palermo
Mesmo com a reforma visual do Renault no ano passado, o visual do chinês J3 Turin consegue ser mais atraente
Tudo bem que as melhorias no acabamento do J3 Turin foram positivas. De fato, os novos bancos são confortáveis , o isolamento acústico deixou o nível de ruído interno do modelo chinês em níveis aceitáveis e as novas palhetas do limpador de para-brisa enfrentam um dia de chuva sem dar sustos, apenas para citar alguns itens. Mas ainda ficaram faltando alguns detalhes a serem revistos. Dois deles são a má empunhadura do volante (com vãos diferentes no encaixe da capa da buzina) e a entrada USB de celular do som. Quer outro? A posição dos comandos dos vidros nas portas, mais recuados do que deveriam estar. Para azar do modelo chinês, o rival da marca francesa já foi muito alvo de críticas no quesito ergonomia. Por isso, recebeu alterações da Renault no ano passado, quando recebeu uma reforma visual e resolveu boa parte dos problemas que tinha. Entretanto, oJAC consegue agradar por ter alavancas que abrem o porta-malas e o bocal do tanque de combustível sem precisar de chave.
Oswaldo Luiz Palermo
Alavancas no JAC abrem o tanque e a tampa do porta-malas, enquanto que no Logan a facilidade fica por conta dos...
Mas o Logan contra-ataca com o maior espaço interno. Com 2,6 metros de entreixos ante 2,4 m do rival chinês, oRenault acomoda com mais conforto a família, bem como suas respectivas bagagens no porta-malas de 479 litros conforme as nossas aferições, ante 380 litros do J3 Turin. Na hora de fechar a tampa, porém, é bom tomar cuidado com as alças metálicas de ambos os sedãs, que podem danificar algum objeto mais frágil. Por dentro, o principal defeito do sedã da marca francesa fica por conta do marcador digital do nível de combustível no tanque com nove barras, dificultando saber quando carro está com ½ tanque ou ¼., mas o do J3 se mostrou bastante impreciso durante a avaliação. O nível de ruído do Renault também incomoda, um pouco mais do que no JAC.
Oswaldo Luiz Palermo
.... comandos do sistema de som próximos do volante, opcional que não é oferecido no concorrente chinês
Chega a hora de saber qual dos dois se sai melhor no dia a dia do trânsito, ou numa viagem de fim de semana. OLogan vem com motor 1.6 de oito válvulas, com bom torque em baixa rotação, o que ajuda no consumo e nas ultrapassagens. São 13,7 kgfm a meros 2.800 rpm doRenault ante 14,1 kgfm a altos 4.500 rpm do 1.4 de 16 válvulas do JAC. É nítido como o modelo chinês ganha fôlego de verdade apenas depois que o ponteiro do contagiros passa das 4.000 rpm (quando faz efeito do variador de fase do comando de válvulas), o que obriga a sempre pisar fundo no acelerador para ter respostas ágeis. Na pista, a melhor disposição do Logan para ultrapassagens ficou provada pelos números: de 40 a 80 km/h, em terceira marcha, o Renault precisou de 7,7 segundos ante 8,2 s do JAC. De 60 a 100 km/h, em quarta, o Logan também fica na frente, com 11,8 segundos contra 12,4 s do rival. Na estrada, porém, de 80 a 120 km/h, em quinta marcha, o J3 Turin fica com uma pequena vantagem (19,5 s ante 20s do Logan). E pisando forte no acelerador, numa arrancada de 0 a 100 km/h, temos um empate técnico: 12,3 segundos do Logan ante 12,6 s do J3 Turin.
Oswaldo Luiz Palermo
Nas curvas, o JAC não faz cerimônia em se inclinar, causando certo desconforto e prejudicando a estabiidade 
Na prática, porém, dirigir o Logan transmite mais segurança, principalmente pelas respostas mais precisas dos principais comandos, como freios, direção e câmbio. Além disso, apesar da boa distância livre do solo dos dois sedãs (ambos valentes em enfrentar piso irregular e obstáculos pelo caminho), o Renault mostra melhor estabilidade nas curvas e menos inclinação da carroceria que o rival chinês, que não faz cerimônia em se inclinar. Apenas na hora de estacionar o J3 Turin oferece mais facilidade que o Logan por vir com sensores no para-choque que ajudam a não esbarrar em algum obstáculo nas manobras. Afora esse detalhe, os dois sedãs têm boa área envidraçada e amplo ângulo de visão dos retrovisores, o que confere boa visibilidade para ambos, prejudicada apenas pela altura da tampa do porta-malas.
Entre prós e contras, há que ser considerado que o custo das revisões do JAC J3 Turin é mais em conta que o do rival da Renault. As diferenças de preços fechados superam 50% em alguns casos. Pela cesta das principais peças de reposição, o valor total do JAC ficou em R$ 2.011 ante R$ 2.647 do Renault. Pelas nossas medições, o chinês faz 14,2 km/l de gasolina na estrada, mas não temos os números do Logan com o mesmo combustível, apenas com etanol (10,6 km/l). De qualquer forma, considerando que o consumo com o combustível vegetal é, em média, 30% maior, o modelo da marca francesa deve ficar bem próximo do concorrente.
Oswaldo Luiz Palermo
Em ambos, o painel é bem simples, mas a ergonomia do Logan é um pouco melhor depois das mudanças feitas no ano passado
Mesmo assim, não apenas pelo menor espaço interno, mas também por causa do desempenho um pouco pior que o do Logan no dia a dia e por ter apresentado mais falhas de acabamento e alguns defeitos corriqueiros em testes de longa duração (o J3 Turin ficou mais de 20 dias sendo avaliado no blog Quarentena, mesmo tempo em que foi testada a versão hatch), o modelo chinês fica com o segundo lugar. Vale lembrar que a garantia de seis anos oferecida pela JAC obriga ir às concessionárias a cada seis meses, o que não acontece com a de três anos oferecida pela Renault. Não resta dúvida que o pareo entre os dois sedãs é bastante difícil. A marca chinesa está apenas começando suas atividades no Brasil. Com alguns ajustes, poderá ganhar um grau de confiabilidade maior e, de fato, vir a ser um grande sucesso. As fabricantes tradicionais que se cuidem.
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Oswaldo Luiz Palermo
À esquerda, o interior do Logan, mais espaçoso que o J3 Turin, com bancos caprichados, mas que deixam cinco ocupantes apertados  

Nissan March chega em outubro


Nissan
March será lançado em outubro no Brasil, mas já é vendido em mais de 160 países
Nissan confirma a chegada do March ao mercado brasileiro em outubro. Apresentado à imprensa brasileira na capital do México, o compacto será oferecido com duas opções de motor: 1.0 16V de 77 cv (etanol), o mesmo doRenault Sandero, e 1.6 16V, derivado do motor do Tiida, com 106 cv de potência (gasolina). Ambos serão flex.
March apostará em cores chamativas para o nosso mercado, com tons de azul e laranja, conforme os modelos flagrados em teste no Brasil. A montadora ainda não divulgou o preço e o pacote de equipamentos do carro. Certo é que a versão de entrada será oferecida por menos de R$ 30 mil. “Posso adiantar que o preço partirá de um número que começa com 2”, revelou Erik Gottfried, gerente de marketing e planejamento estratégico doMarch no Brasil.

Nissan
Hatch será oferecido com motores 1.0 e 1.6 flex
Embora a Nissan não confirme, a plataforma V do March renderá outro produto para o mercado brasileiro. Trata-se do sedã Sunny, oferecido nos Estados Unidos como Versa Sedan. Ele será vendido por aqui a partir de 2012. Assim com o March, ele também será fabricado no México e chegará ao Brasil isento de impostos de importação. 
Nissan
Painel é simples, mas de bom acabamento. Plataforma V proporciona bom espaço para cabeça graças ao teto alto

Mercedes confirma novo Classe A AMG


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Protótipo Vision A, mostrado no Salão de Xangai (China), no início desde mês, terá as mesmas linhas da versão AMG do novo Classe A
Segundo a revista inglesa Autocar, a Mercedes-Benz confirma a chegada a versão esportiva AMG do novo Classe A a partir do ano que vem. A informação veio do diretor da marca alemã, Gorden Wagener que também revelou que o novo modelo terá cinco portas e as mesmas linhas da versão conceitual Vision A, mostrado no Salão de Xangai (China) no início deste mês.
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Interior do protótipo é bem futurístico, mas a versão definitiva terá itens sofisticados, como sistema que faz downloads de aplicativos
Há também a confirmação de que o nível de acabamento da nova versão do Classe A será superior ao da linha Classe C. Além disso, a novidade terá um sistema que permite fazer downloads de aplicativos e conjunto mecânico bem animado. O motor será sobrealimentado e terá até 355 cavalos de potência, funcionando com câmbio manual ou com sequencial dupla embreagem e tração integral.
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Versão conceitual tem apenas três portas, mas a defitiviva vai ter cinco, com foi confirmado pela própria marca alemã

20 de abril de 2011

Kia lança Soul 2012 com retoques visuais

Kia
Farois de leds, novas rodas e grade com acabamento cromado no Soul 2012
A Kia revelou no Salão de Nova York (EUA) o Soul 2012, que ganhou novos detalhes estéticos após três anos intacto no mercado mundial. O crossover conta agora com moldura cromada na grade do radiador, faróis com nova lente interna, com direito a iluminação por meio de leds. A grade do para-choque também mudou, assim como as novas rodas aro 18 da versão topo de linha. Na traseira, o destaque fica por conta da lanterna, também com o leds.

Na parte mecânica, o Soul passa a adotar câmbio automático seqüencial de seis marchas, enquanto o motor ficou mais potente. O 1.6 passou a render 11% a mais de potência, chegando aos 135 cv. Segundo a marca coreana, ele é capaz de rodar até 14 km com um litro de gasolina. Os norte-americanos também ganharão um aumento de potência na versão 2.0, que passa dos 142 cv para 160 cv.

Kia
Lanterna de led é a única novidade na traseira do crossover coreano
”Demos melhorias significativas na potência, estilo e economia de combustível do Soul 2012. Tornamos este veículo um pacote perfeito para consumidores que procuram algo um diferenciado”, conta Michael Sprague, executivo da Kia nos Estados Unidos. No Brasil, o carro deve chegar depois da montadora iniciar a produção da nova versão na Coréia, de onde vem o Soul vendido por aqui. O motor, porém, não deve ter mais potência e continuará sendo flex com 130 cv (etanol).

Kia
Kia
Interior terá novas opções de cores para o acabamento dos bancos, painel, volante e lateral de portal

Mitsubishi lança Pajero Dakar feito no Brasil

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Mitsubishi Pajero Dakar: versão nacional vem com novas rodas de aro 17 polegadas e 4.5% mais em conta
A Mitsubishi começa a vender o Pajero Dakar feito na fábrica em Catalão (GO) a partir de R$ 147.900, valor que fica R$ 7 mil abaixo do mesmo carro trazido da Tailândia. O utilitário esportivo chega com GPS integrado ao painel com mais de 1.250 cidades mapeadas, CD, DVD e MP3 Player e Bluetooth com viva-voz, sensor de chuva, tração integral terceira fileira com bancos no assoalho com mais espaço para o porta-malas, ar-condicionado independente na terceira fileira, entre outros itens.

O modelo ganha novos itens de série, como rodas de liga leve com desenho mais moderno e esportivo, além do interior Premium Black, com bancos revestidos com uma combinação de couro e tecido na cor preta. No exterior, são sete cores inéditas: Vermelho Bordeaux, Verde Pantanal, Branco Alpino, Cinza Londrino, Prata Rodhium, Prata Técno e Preto Ônix. O motor é 3.2 turbodiesel de 165 cavalos e 38,1 kgfm de torque a 2.000 rpm e o câmbio automático seqüencial de quatro marchas.
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Sistema de navegação por satélite (GPS) integrado ao painel vem com 1.250 cidades mapeadas

Kia desvenda Rio Sedan na China

Kia
Kia Rio Sedan será vendido em alguns países como K2 e tem detalhes distintos da versão hatch
A Kia escolheu o Salão de Xangai (China), para mostrar a nova geração do seu sedã pequeno, o Rio Sedan. O modelo, que será conhecido em alguns países como K2, será fabricado pela montadora Dongfeng Yueda-Kia, na China, onde suas vendas devem começar em breve. Porém, pelo menos por enquanto, o Rio Sedan não deverá ser vendido no mercado brasileiro, já que existe o risco que ele roube as vendas do Cerato. Mais cotada para o Brasil é a versão hatch, revelada no início do ano.

O visual do Rio se destaca pela semelhança com o sedã grande Optima, principalmente pelos faróis e a grade dianteira, com acabamento cromado. O carro tem 4,37 m de comprimento por 1,70 m de largura e um dos destaques é o espaço porta-malas, com capacidade para carregar 500 litros. Por dentro, há diversas opções de equipamentos, como ar-condicionado, volante com regulagem de altura, sistema de som com conexão USB, entre outros itens.
Kia
Sedã tem linhas que lembram o Optima e não está nos planos da marca para o Brasil

Subaru apresenta crossover conceitual

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O Subaru XV Concept foi revelado no Salão de Xangai (China)
A Subaru apresenta no Salão de Xangai (China), que abre suas portas hoje para a imprensa, o protótipo XV Concept. O crossover “verde-limão” vem equipado com motor boxer 2.0 a gasolina e câmbio automático CVT. A cor exposta no modelo – chamada "Electro Yellowgreen" - faz parte da nova paleta da marca.
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O interior do XV Concept apresenta assentos de couro na cor branca e uma tela "touch screen" no console
O visual do XV Concept traz novidades como a grade hexagonal na parte dianteira. Além disso, é possível que a próxima geração do Impreza hatch acompanhe alguma tendência desse protótipo. Por dentro, o carro ganhou acabamento de couro na cor branca e uma tela “touch-screen” no centro do console, que agrega uma série de funções, como controle do áudio e as informações sobre o veículo. O protótipo é apresentado com rodas de liga-leve de 19 polegadas e pneus 245/45R.
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Fiat Bravo sairá de linha na Europa em 2013

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Fiat Bravo
O Fiat Bravo não é um sucesso de vendas no mercado europeu. Lançado em 2007, o modelo nunca atingiu as metas anuais de 120 mil unidades negociadas na Europa, como previu a fabricante. Em 2008, seu melhor ano, o hatch vendeu 95.292. Nos últimos dois anos, o carro não alcançou o mínimo para ser lucrativo.

Os próximos planos da Fiat devem seguir a linha da Nissan, que lançou o Qashqai, pequeno crossover que tem sido bem aceito no Velho Continente. As informações são da agência Autonews Europe.
Na lista dos 10 carros compactos com melhores vendas na Europa, o Qashqai ficou em quinto lugar, com 216.091 veículos entregues. O Bravo não entrou na lista, com apenas 44.850. O líder do segmento na Europa é o Volkswagen Golf, que vendeu 501.671 unidades.
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GM lança Chevrolet Malibu 2013

General Motors
Reestilização deixou o Malibu mais agressivo
O Salão de Xangai começou hoje sua exibição para a imprensa, com direito a revelação completa do novo Chevrolet Malibu. O sedã passou por uma ampla reestilização e já chega como modelo 2013. Suas principais mudanças deixaram-no com uma cara mais global (já que ele será vendido em mais de 100 países) e integrado aos outros carros da marca, com direito luzes traseiras de LED similares ao do Camaro. No Brasil, o novo Malibu chega no ano que vem, já com este novo visualá com este novo visual.
A GM reduziu o entre-eixos do Malibu em cerca de um centímetro, mas acrescentou a mesma medida em largura. A intenção foi aproximá-lo de um visual mais agressivo e esportivo, com referências também ao Corvette. As lanternas agora são de xenon e complementam o visual da grade bipartida, que carrega uma versão maior da gravata da Chevrolet.
General Motors
Traseira tem ar mair robusto, com direito a luzes de LED similares ao do Camaro
O interior tem opções acabamento em madeira, cromo ou metálico no painel. O tom azulado da iluminação realça o clima tecnológico do modelo, destacado pelo sistema multimídia com tela central sensível ao toque que pode ser aberta, revelando um porta-objetos.

Para os Estados Unidos, o destaque de motorização é o novo 2.5 Ecotec de 192 cv de potência e 24,9 kgfm de torque. O motor foi criado para valorizar o consumo, e virá acoplado à transmissão automática de seis velocidades Hyda-Matic 6T40, recém-desenvolvida pela GM.
General Motors
Interior realça tecnologia, com acabamento opcional de madeira, cromo ou metálico
O Malibu 2013 ainda conta com tecnologia de proteção para pedestes, que, aplicado ao seu design frontal, reduz as chances de colisão secundária entre pedestre e motor. A segurança ainda é garantida com dez airbags, sistema de aviso de mudança de faixa com alerta de colisão frontal e câmera traseira, entre outros.

Nissan Tiida muda e fica mais arrojado

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Nissan Tiida: novo visual deve dar mais ânimo às vendas do hatch médio,que agora ficou com aspecto mais esportivo
A Nissan apresenta a versão reestilizada do Tiida no Salão de Xangai (China), aberto ao público entre os próximos dias 21 e 28. O novo visual deixou o hatch médio com aspecto mais sofisticado e moderno, o que deve ajudar a aumentar duas vendas na Europa e em outras regiões, onde o carro não tem sido muito bem aceito. No Brasil, o novo Tiida deverá chegar até o início do ano que vem. A reforma inclui uma frente completamente nova, o que inclui faróis, grade capô e para-choque, formando um conjunto mais esportivo.
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Interior também foi renovado e ganhou instrumentação totalmente nova, ar-condicionado digital, entre outros itens
Na traseira, as lanternas receberam novo desenho e acabamento prateado. Os novos conjuntos de rodas seguem o novo estilo mais agressivo do carro, cujo interior também foi renovado. Agora há novos instrumentos, ar-condicionado digital, botão de partida, entre outros itens. Além disso, o entreeixos aumentou 10 centímetros, o que resolveu em parte do problema da falta de espaço para as pernas dos passageiros do banco traseiro. Porém, o conjunto mecânico continuará sem novidades. Mais detalhes serão divulgados no lançamento comercial, previsto para as próximas semanas.
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Novas lanternas traseiras receberam acabamento prateado e novo desenho, o que também contribui com o  estilo arrojado

Chrysler revela detalhes do sedã 300 SRT8

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Chrysler 300 SRT8: sedã esportivo ficou mais sofisticado que a geração anterior e com motor V8 de 465 cavalos
A Chrysler escolheu o Salão de Nova York(EUA), que será aberto ao público a partir do próximo dia 22, para lançar a versão esportiva SRT8 do novo sedã 300C. Desta vez, a marca norte-americana resolveu injetar uma boa dose de sofisticação no carro, que vem com motor V8 6.4 de 465 cavalos e brutais 64,3 kgfm de torque, números suficientes para acelera de 0 a 100 km/h em 4 segundos. Mas o rendimento do conjunto mecânico, que ainda inclui câmbio automático de cinco marchas, não é o principal atrativo.
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Na tela no meio do painel podem ser acessadas diversas informações, inclusive sobre desempenho 
O computador de bordo com informações acessadas pela enorme tela de 8,4 polegadas no painel é o que chama mais atenção no modelo. Além das informações gerais sobre o carro , o sistema de capaz de mostrar dados ligados ao desempenho, desde a potência e o torque que estão sendo usados até o tempo de aceleração de 0 a 100 km/h, a distância de frenagem, entre outros itens.
Em relação à versão convencional, o SRT8 tem como diferença rodas aro 20, faróis com máscara negra, suspensão ativa, freios Brembo com discos de 14,2 polegadas na frente e 13,8 atrás, além do interior com apliques de fibra de carbono e hastes atrás do volante para trocas de marchas mais rápidas.
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Rodas de aro 20 polegadas deixam à mostra parte dos discos de freio de 14,2 polegadas de diâmetro no eixo dianteiro com pinças Brembo