Meta da JAC é chegar ao 100 mil veículos vendidos por ano, o J3 já é o chinês mais vendido no Brasil
A JAC Motors anunciou oficialmente hoje sua primeira fábrica no Brasil, como antecipado por Autoesporte na sexta-feira (clique aqui para ler mais). A fábrica terá capacidade de produção de 100 mil veículos por ano e o local de sua instalação será divulgado daqui alguns meses. O investimento da montadora chinesa será de R$ 900 milhões.
O projeto foi apresentado por Sergio Habib, presidente do grupo SHC, e por Dai Maofang, vice-presidente mundial da marca. A meta da JAC é chegar a 80 concessionárias até o fim do ano – atualmente são 50 lojas. Habib declarou que a fábrica só seria construída se chegasse 100 mil vendas por ano, meta que deve ser alcançada em 2013.
O projeto foi apresentado por Sergio Habib, presidente do grupo SHC, e por Dai Maofang, vice-presidente mundial da marca. A meta da JAC é chegar a 80 concessionárias até o fim do ano – atualmente são 50 lojas. Habib declarou que a fábrica só seria construída se chegasse 100 mil vendas por ano, meta que deve ser alcançada em 2013.
Segundo o executivo brasileiro, a fábrica vai gerar 3.500 mil empregos diretos e mais 10 mil empregos indiretos. Além disso, a JAC – que hoje possui 1% do mercado brasileiro – espera alcançar 3% até o final de 2012.
Nova linha para o Brasil
A informação é de que, a princípio, o primeiro modelo a ser fabricado será inédito, ou seja, J3 hatch, J3 Turin,J6 e J5 continuam sendo importados. A intenção da montadora chinesa é lançar uma família de veículos novos para o mercado brasileiro, que manterá a faixa de preço dos modelos atuais (de até R$ 40 mil). O presidente do grupo SHC afirmou que trazer o J2 para o Brasil está entre os planos do grupo. O subcompacto deve chegar por aqui no segundo semestre de 2012 com motor 1.4 e com valor um pouco mais baixo do que o modelo J3 (de R$ 37.900).
O presidente Sergio Habib afirmou que produzir no Brasil é um bom negócio em relação a custo-benefício, já que os impostos e taxas encarecem o carro em até 50%. “A partir de um certo volume, tem que ter fábrica no Brasil. Quando o volume cresce, não dá para trabalhar só com carro importado. Somos obrigados a fazer carro aqui para não pagar tanto imposto”, afirmou Habib.