Líderes brasileiros deram início no fim de tarde desta
quarta-feira (8), em Brasília, às negociações que pretendem ajustar o
acordo comercial entre Brasil e México, o qual isenta os veículos
mexicanos da taxa de importação – hoje correspondente a 35%. De acordo
com a Agência Brasil,
os representantes da presidente Dilma Rousseff propuseram incluir
caminhões e ônibus no tratado, além de uma “maior participação de
conteúdo regional na produção automotiva” – leia-se autopeças de modo
geral.
No último dia 3 de fevereiro, a presidente Dilma e o líder mexicano Felipe Calderón concordaram em renegociar alguns termos do acordo bilateral, que foi assinado em 2002. No encontro desta quarta-feira, a equipe brasileira foi formada pelo subsecretário-geral da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antônio Simões, e pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Tatiana Prazeres. A delegação, contudo, não quis revelar detalhes sobre o teor das conversas.
Segundo a Agência Brasil, a única declaração oficial até o momento é de que essa (re)negociação dos termos “pretende encontrar alternativas não só conjunturais, mas também estruturais”. Na última semana, importantes veículos de imprensa brasileiros noticiaram que o rompimento do Acordo Brasil-México poderia ser anunciado a qualquer momento, após o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, declarar que o tratado estava desequilibrado – e estava beneficiando apenas a indústria mexicana.
Dados oficiais brasileiros mostram que, em 2011, o acordo comercial teve saldo negativo para o país, com um aumento de 40% nas importações de veículos mexicanos e uma queda das exportações brasileiras ao país na mesma proporção. E esse desequilíbrio gerou um déficit de quase US$ 1,7 bilhão aos cofres nacionais, o que fez com que a presidente Dilma Rousseff considerasse a quebra unilateral do acordo. Atualmente, são importados do México 15 carros e utilitários esportivos.
No último dia 3 de fevereiro, a presidente Dilma e o líder mexicano Felipe Calderón concordaram em renegociar alguns termos do acordo bilateral, que foi assinado em 2002. No encontro desta quarta-feira, a equipe brasileira foi formada pelo subsecretário-geral da América do Sul do Ministério das Relações Exteriores, Antônio Simões, e pela secretária de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Tatiana Prazeres. A delegação, contudo, não quis revelar detalhes sobre o teor das conversas.
Segundo a Agência Brasil, a única declaração oficial até o momento é de que essa (re)negociação dos termos “pretende encontrar alternativas não só conjunturais, mas também estruturais”. Na última semana, importantes veículos de imprensa brasileiros noticiaram que o rompimento do Acordo Brasil-México poderia ser anunciado a qualquer momento, após o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, declarar que o tratado estava desequilibrado – e estava beneficiando apenas a indústria mexicana.
Dados oficiais brasileiros mostram que, em 2011, o acordo comercial teve saldo negativo para o país, com um aumento de 40% nas importações de veículos mexicanos e uma queda das exportações brasileiras ao país na mesma proporção. E esse desequilíbrio gerou um déficit de quase US$ 1,7 bilhão aos cofres nacionais, o que fez com que a presidente Dilma Rousseff considerasse a quebra unilateral do acordo. Atualmente, são importados do México 15 carros e utilitários esportivos.